Mais uma autoridade da Igreja afirma que não houve mudança substancial no documento final da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano de Aparecida. Agora é o Ex-secretário geral do CELAM e atual Vice-presidente, Dom Andrés Stanovnik, que esclareceu nesta segunda-feira (20.08.07), que estas reclamações carecem de fundamento. (acidigital.com – Buenos Aires – 27.08.07).
O ex-presidente do CELAM já tinha feito o mesmo desmentido, mostrando que foram falsas as insinuações de alguns membros da Teologia da Libertação e do grupo marxista “Ameríndia”.
Dom Andrés, que é Bispo de Reconquista (Argentina) e que foi Secretário Geral da V Conferência declara que “o Documento Conclusivo “foi entregue ao CELAM para sua revisão final, que consistiu em corrigir erros de digitação; erros gramaticais, de ortografia e pontuação; melhorou o estilo e se ordenaram vários parágrafos que estavam fora de lugar, e a alguns colocaram letras no lugar de números; corrigiram-se erros nas citações de pé de página e se melhorou a redação confusa de algum número. Isto se realizou em comunicação permanente com a Santa Sé. Não houve alterações de conteúdo em nenhum dos parágrafos do Documento”.
Dom Stanovnik esclareceu também que o documento, logo depois de sua revisão final, foi entregue ao Santo Padre em 11 de junho
em Roma. Ali “o texto se distribuiu aos diversos organismos da Santa Sé, que colaboram com o Papa, os quais realizaram propostas ao Santo Padre sobre diversos números do Documento”.
Em conseqüência, diz o comunicado, “o Documento Conclusivo, que autorizou publicar S.S. Bento XVI, contém as variações sugeridas por seus consultores que, até com as matizes que essas variações introduziram a alguns números do Documento, não se pode afirmar que tenham modificado substancialmente o texto aprovado pela Assembléia em Aparecida”.
O comunicado destaca também que os bispos convocados pelo Papa a V Conferência Geral “não é um organismo independente, mas sim em comunhão ‘com Pedro e sob Pedro’, de modo que o Santo Padre tem poder de realizar as variações que ele considera convenientes, aos textos que produziu a Assembléia”.
Portanto, fica assim claro que, mais uma vez, alguns elementos ligados à chamada “teologia da libertação” e ao grupo marxista “Ameríndia”, tentaram mais uma vez impor a sua vontade sobre a da Igreja, agitando e provocando confusão no seio do Corpo de Cristo.
Prof. Felipe Aquino