VITÓRIA DA VIDA NA NICARAGUA

 

Mesmo com uma forte campanha internacional para a aprovação do aborto na Nicarágua, o crime não foi legalizado no país. A Suécia,    um dos principais mantenedores da Nicarágua, confirmou que deixaria de ajudá-la economicamente, dada a política do país centro americano que defende a vida do nascituro proibindo todo tipo de aborto inclusive o mal chamado “terapêutico”. (2007-08-29 –ACI). 

Através de um comunicado, a Embaixada da Suécia em Manágua indicou que esse país reduzirá sua ajuda de 70 a 33 nações, localizadas na África e Europa Oriental. “Como conseqüência deste processo de concentração da cooperação, o Governo da Suécia tomou a decisão de sair gradualmente de alguns países da América Latina, entre eles a Nicarágua. Este processo de saída ocorrerá de dois a quatro anos”, advertiu.  

       Lamentavelmente o país rico que é a Suécia submete o pequeno a um vergonhoso e baixo “patrulhamento ideológico”, exigindo o aborto em troca de sua “caridade”. No entanto, mesmo com esta abominável ameaça, a Nicarágua resistiu à barbárie dos nossos dias. Venceu heroicamente a pressão do lobby abortista internacional e mantém  proibido todo tipo de aborto. Isto é de fato um belo exemplo para o mundo e especialmente para os países pobres que enfrentam a mesma pressão.

A esta conclusão chegaram três especialistas consultados pela ACI Digital. (14 Set. 07 / 12:00 am – ACI).

Carlos José Gadea, deputado do Partido Liberal Constitucionalista, um dos mais de 60 parlamentares que decidiram manter sancionado o aborto no novo Código Penal do país, esclareceu que com sua decisão não estão “condenando às mulheres” mas garantem a melhor atenção para mãe e o bebê.

O aborto, disse “é um negócio mais dos países ricos que mantêm como política a redução da população em países pobres” porque consideram que “os pobres são um problema em nosso planeta”.

O Ex-ministro da Família nicaragüense Max Padilla, considerou que este é um grande triunfo porque “as organizações abortistas, financiadas pelas Nações Unidas e pelos países nórdicos” pressionaram com insistência ao governo para que se voltasse a legalizar o aborto.

“Na Assembléia Nacional havia um montão de pessoas que estavam pagas por associações abortistas, mas a maioria dos  deputados não aceitou a chantagem. Prevaleceu a cultura da vida, nossa cultura, nosso cristianismo e catolicismo”.Para Padilla, “deu-se um exemplo de que não se deve ter medo aos países que querem induzir a cultura da morte. Esta é uma derrota para quem promove o aborto” graças ao incansável trabalho dos bispos, os cristãos de outras denominações, e os leigos que “estamos a favor desta luta e sobretudo dos deputados que não tiveram medo de dizer sim a suas raízes, a seu cristianismo, a seu catolicismo, à cultura da vida e a tudo o que o país queria”.

O diretor para a América Latina do “Population Research Institute (PRI)”, Carlos Polo, assegurou que “o triunfo da vida na Nicarágua é um triunfo de todos os povos da América Latina que estão reagindo às pressões e ataques do poderoso lobby abortista”.

Segundo Polo, com triunfos como o da Nicarágua, os povos da região “consolidam a proteção do direito fundamental à vida de todos seus cidadãos, sobretudo as mulheres pobres que são as mais afetadas em sua saúde e em sua mente com o aborto”.

“Com este tipo de resposta geram uma cultura de solidariedade e valores que em modo algum é propiciada pelo discurso abortista. A manipulação de cifras, a distorção da linguagem e a permanente pressão econômica que utilizam quem promove o aborto não conseguiram amedrontar a Nicarágua. Felicitações a Nicarágua pela valentia de manter sua soberania. Este é um exemplo a seguir”.

Damos graças a Deus por essa imensa vitória da vida na Nicarágua; e mostra que os católicos mobilizados podem mudar esta triste mentalidade abortista que invade a América Latina católica. Nenhum católico pode fugir da luta nesta hora. Em Nome de Deus, autor da vida, não podemos nos esconder no perigoso “silêncio dos bons” e deixar que os maus violentem a lei de Deus e a vida dos inocentes.  

Vamos repetir essa vitória também no Brasil, e jamais permitir que mentes e mãos assassinas eliminem os brasileirinhos fracos e inocentes ainda não nascidos. Quem não desejar ter filhos, que não usem o sexo de maneira vulgar, mas jamais eliminem uma vida, que é sagrada.  

Nem a cobra mais venenosa tem coragem de matar o seu filhote ainda não nascido. 

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br 


Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino