O JURAMENTO DO MÉDICO É SALVAR A VIDA E NÃO MATAR

 O JURAMENTO DO MÉDICO É SALVAR A VIDA E NÃO MATAR 

 

Quando se formam, os médicos fazem um juramento de salvar a vida. É o “Juramento de Hipócrates”, filósofo grego,  nascido na ilha de Cós (460-377 AC); por seus ensinamentos sobre ética médica, veio a ser cognominado o Pai da Medicina.

 

Já naquele tempo, muito antes de Jesus descer do Céu para nos falar da transcendência e do valor enorme de cada vida humana – pela qual derramou o seu Sangue (Gl 2,20) – o filósofo já tinha o sentimento natural da grandeza da vida, que deve ser mantida intocável desde a concepção no ventre da mãe até o último suspiro. Eis seu célebre juramento, repetido pelos médicos:

 “Eu juro … que não darei a nenhuma pessoa remédio mortal, ainda que seja por ela pedido, nem darei conselhos que induzam à destruição: também não darei, a mulher alguma, substância ou objeto destinado a provocar abortamento.Manterei a minha vida com pureza e santidade.Qualquer que seja a casa em que penetre, entrarei para beneficiar o doente, evitarei qualquer ato voluntário de maldade ou corrupção …         Quaisquer que sejam as coisas que veja ou ouça, dentro ou fora dela, que não devam ser divulgadas, considera-las-ei segredo (…) penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que forem revelados, o que terei como preceito de honra.Nunca me servirei de minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Prometo que, ao exercer a arte de curar, me mostrarei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade  e da ciência.

Se eu cumprir este juramento, goze eu a minha vida e a minha arte com boa reputação entre os homens e para sempre; se dele me afastar ou se o infringir, suceda-me o contrário”.

 

Nossa civilização é cínica. De um lado esbraveja para defender os direitos humanos, os direitos dos animais, os direitos das matas, dos rios e das pedras…; mas por outro lado, friamente, criminosamente, apaga a vida que começa a existir no seio da mãe. Alguém gritou um dia: “Não podemos  ficar calados diante de tanto sangue inocente derramado!”

Em alguns grandes hospitais do mundo há uma moderníssima UTI infantil para salvar a vida de uma criança gravemente enferma; mas, no andar de cima há uma clinica abortiva…

Que lógica é essa que dá ao médico o direito de matar, quando ele prestou um juramento de jamais fazer isto?

Do livro: Aborto? Nunca! 40 razões para não abortar.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br 

 


Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino