UMA GRANDE FARSA

Está ficando cada vez mais claro que os catastrofistas de plantão que amedrontam o mundo com a questão do superaquecimento, têm uma segunda intenção: redução da natalidade.   A organização “Optimum Population Trust” (OPT) é  dedicada a defender o controle de natalidade, e afirma que “o crescimento populacional é amplamente reconhecido como uma das principais causas da mudança climática”. 

Por outro lado estimula  o uso da camisinha e diz que o seu custo  benefício é “espetacular”, sendo a forma  mais barata e efetiva de combater o aquecimento global porque reduz o número de nascimentos.  Esta ONG britânica lançou  sua “estratégia para o clima baseada na população”. 

Para essa ONG, “uma estratégia para o clima baseada na população envolve menos dos impostos, das regulamentações e dos outros limites à liberdade individual e à mobilidade hoje considerados como resposta às mudanças climáticas. Para concluir, seria mais fácil, mais rápido, mais barato, mais livre e mais verde”, conclui o documento. Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/05/070507_controlenatalidadeclimarw.shtml Por outro lado, a revista Veja (n.2044 – 23 jan 2008) publica uma matéria (pag. 40) onde afirma que “o governo russo passou a dar dinheiro a casais que decidem ter um segundo filho e fará uma campanha publicitária para encorajar os russos a formar família. Uma cidade russa chegou a criar um feriado para estimular o sexo entre casais com fim de reprodução.”  Medidas semelhantes de distribuição de dinheiro para casais que queiram ter mais filhos está acontecendo em muitos paises da Europa e Japão que estão se tornando paises de idosos, com sérios problemas para a previdência social.  

A população russa diminui de 700 mil pessoas por ano, e segundo a ONU se reduzirá de 143 milhões que tem hoje para apenas 114 milhões de pessoas. Isto também porque há na Rússia cerca de 1,5 milhões de abortos por ano.   É uma tremenda incoerência querer resolver o problema do aquecimento global com a redução da natalidade, cooperando para extinguir as populações dos paises. Não é eliminando a vida ou impedindo-a de existir que a humanidade vai resolver os seus problemas, mas com educação, promoção social, tecnologia e fraternidade.  

Deus deu ao homem capacidade e meios para resolver os seus problemas de maneira ética e moral, e não, impedindo a vida humana de existir.   Muitos cientistas de renome não concordam com a exagerada importância que se dá ao superaquecimento. O Dr. Thomas Sowell, doutor em Economia pela Universidade de Chicago afirma que: “Nada é mais fácil do que criar modelos matemáticos para cenários catastróficos. Políticos e burocratas do governo têm tentado, por mais de uma década, vender o cenário apocalíptico do aquecimento global, fato que teria aumentado o poder de políticos e burocratas”. Ele afirma que muitos cientistas de peso não concordam com o pânico que se cria em torno do aquecimento global da terra e sua causa humana.  

Nos anos 1970 o pânico era sobre o “esfriamento global da Terra” e a chegada de uma  nova era glacial. Um relatório daquela época, da Academia Nacional de Ciência, dos EUA,  levou a revista Science a escrever em sua edição de 1º de março de 1975 que uma longa “era glacial é uma possibilidade real”. De acordo com a edição de 28 de abril de 1975 da Newsweek, “o clima da terra parece estar se resfriando”. De acordo com a edição de fevereiro de 1973 da Science Digest, “quando o congelamento começar, será muito tarde”. (www.midiasemmascara.org

Em cerca de apenas trinta anos passamos do pânico do resfriamento global para o aquecimento global. Parece algo incoerente. Há muitas divergências de opiniões a respeito do aquecimento do Planeta entre os cientistas especialistas em clima e tempo; entre os que discordam do pânico estão o Dr. Richard S. Lindzen, professor de meteorologia no MIT (EUA), o Dr. Daniel Schrag, de Harvard; Claude Allegre, um dos mais condecorados geofísicos franceses; Dr. Patrick Michaels da Universidade de Virginia: Professor Bob Carter, geologista da James Cook University, Austrália. 

85 cientistas e especialistas em climatologia assinaram a Declaração de Leipzeg; 17.000 cientistas e líderes envolvidos em estudos climáticos, assinaram a Petição do Oregon Institute e 4.000 cientistas e outros líderes ao redor do mundo, incluindo 70 ganhadores do Prêmio Nobel, assinaram a Petição de Heidelberg, na qual se referem às teorias do aquecimento global relacionadas aos gases estufa como “teorias científicas altamente duvidosas”. (Publicado por capmag.com) 

Esses cientistas dizem que os fatos científicos desmentem o pânico sobre aquecimento. Alguns afirmam que “o clima está sempre mudando”, e que muitos fatores mudam a temperatura tais como o calor emitido pelo Sol em diferentes eras, e que são fatores que estão além do controle dos seres humanos. Dizem que certos gases, tal como o dióxido de carbono, têm o potencial de afetar a temperatura mas não concordam que um particular aumento de temperatura, durante uma era particular, seja necessariamente devido ao “efeito estufa”. 

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br 

  


Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino