Proposta de enviar o manifesto aos ministros abaixo relacionados:
A Mensagem sugerida:
Excelentíssimos Ministros do Supremo Tribunal Federal Nós pesquisadores das áreas médica e biológica reafirmamos a importância do Supremo Tribunal Federal NÃO aprovar a regulamentação do uso de células tronco embrionárias humanas em atividades de pesquisa, de acordo com as restrições que vêm sendo amplamente discutidas, ou seja, utilização de blastocistos que foram produzidos com a
finalidade de fecundação “in vitro”, estocados por mais de três anos, cujos doadores não manifestem qualquer interesse em sua utilização para fins reprodutivos . Tratam-se de embriões viáveis apesar de congelados( o que é eticamente inaceitável).
A fertilização “in vitro” é NÃO legal e regulamentada e, no Brasil, há geração de vários embriões que devem ser cadastrados. Já foi mostrado, no Brasil, que embrião congelado por 6 anos resultou na menina
Alissa e o menino Vinicius resultou de um embrião congelado por 8 anos. A proposta é que estes embriões sejam dispostos à adoção pelos casais inférteis. Já se conhece os mecanismos determinantes da diferenciação tecidual que resulta na formação dos diferentes tipos de tecidos a partir de células-
tronco adultas. As células obtidas com a destruição dos embriões humanos já não são mais necessárias para se estudar sua funcionalidades, pois existem outras fontes eticamente aceitáveis que são as células embrionárias obtidas no líquido amniótico, as que são obtidas a partir da células tronco do sangue do
cordão umbilical e as que são obtidas pela desdiferenciação de células adultas da pele humana ( metodologia desenvolvida por Dr. Shynia Yamanaka, da Universidade de Kioto).
Consideramos que não está havendo restrição da liberdade de conhecer pelas religiões em um Estado laico. As restrições às pesquisas com embrião humano são essencialmente éticas: os fins não justiçam
os meios; um embrião humano NÃO pode ser destruído para se estudar suas células. A comunidade científica com as células-tronco adultas estão tendo resultados seguros e acessíveis para melhorar as condições de vida de portadores de doenças altamente incapacitantes. Mesmo no Brasil temos 300
pacientes com problemas cardíacos recebendo o auto-transplante destas células com bom resultados. Já existem 73 doenças degenerativas tratadas com células-tronco adultas com resultados positivos.
Os estudos com células tronco embrionárias humanas com seriedade, competência e ética podem ser realizados com as outras fontes destas células já mencionadas.Temos equipes de cientistas competentes, que já estão enfrentando este desafio com tal possibilidade de êxito, que em 19 de fevereiro deste ano esteve aqui uma das maiores autoridades em células-tronco adultas do mundo, Prof. Dr. Paul Sanberg, no Hospital das Clínicas, em São Paulo, buscando trabalhar em colaboração conosco, abrindo-nos as suas 25 patentes. A discussão das atividades desenvolvidas pelos cientistas por toda a sociedade é fundamental, visto ser um instrumento importante para o aprimoramento da reflexão sobre questões
éticas.
Infelizmente, a BIOÉTICA vem sendo, com freqüência, utilizada para justificar a morte de seres humanos, afirmando que não são humanos o suficiente para ter direitos, ou seja desumanizando-os.
Beverly B. Nichols, MD LifeEthics.org
Há, assim, a necessidade de uma BIOÉTICA PERSONALISTA para proteger a VIDA HUMANA e os direitos humanos, desde a concepção até a morte natural.
Alice Teixeira Ferreira – Doutora em Biologia Molecular pela Escola Paulista de Medicina em 1971. Pós-Doutorado na “Research Division of Cleveland Clinic Foundation, Cleveland, Ohio, Estados Unidos em 1972”.Livre Docente em Biofísica, pela Universidade Federal de São Paulo -EPM em1996.
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