“Vós sois o sal da terra… vós sois a luz do mundo” (Mt 5,13.14)
Há cerca de 30 anos a Canção Nova trabalha pela evangelização do Brasil e do mundo, “espalhando o amor pelo ar”; através da Radio, TV e Internet; além do trabalho das Casas de Missão no Brasil e no exterior; com a ajuda também dos livros, fitas gravadas, CDs, DVs e outros meios de propagar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. E tudo isso tem sido feito com o aval da Igreja Particular, isto é, do Bispo Diocesano de Lorena.
Cumpre-se o que Jesus ordenou: “Ide pelo mundo inteiro, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15)
Eu tive o privilégio e a graça de ver a Canção Nova nascer em Lorena, lá naquela casa de esquina da R. Dom Bosco, cedida pela Cúria Diocesana com a aprovação do amado bispo D. Antonio Afonso de Miranda, que tanto apoiou e apóia Monsenhor Jonas Abib nesta longa e imensa empreitada de evangelização.
No ano passado, em 17 de outubro, a pedido do senhor Bispo de Lorena, D. Benedito Beni, o Papa Bento XVI concedeu ao Pe. Jonas o título Monsenhor, que é dado a padres que se destacam por relevantes serviços prestados à Igreja e ao povo de Deus em suas dioceses. “Este fato é motivo de grande alegria para a Diocese de Lorena e para toda a família Canção Nova”, afirmou D. Beni. Sem dúvida, este título e esta homenagem foi um reconhecimento da Igreja Particular e da Igreja Universal ao grande trabalho de evangelização de Mons. Jonas e de toda a Canção Nova.
E agora, depois de 30 longos e suados anos de trabalho, lutas, lágrimas e alegrias, a Canção Nova, esta sementinha que foi lançada na boa terra e que se transformou numa grande árvore onde as aves do céu vêm fazer os seus ninhos, recebe a aprovação do Papa, da Igreja Universal. Esta aprovação Papal é não apenas uma autorização para que a Canção Nova atue em todo o mundo católico e não católico, mas sobretudo é uma grande Bênção do Papa para a Canção Nova estender até os confins da terra o seu trabalho diuturno e evangelização. O Papa assinará o Reconhecimento Pontifício no dia 03 de novembro de 2008.
Todos nos alegramos com esta Aprovação Pontifícia. Certamente, em primeiro lugar, os principais condutores desta Obra de Deus, Mons. Jonas Abib, o Eto e a Luzia Santiago, fiéis condutores e construtores desta enorme missão desde o seu início; carregando com Mons. Jonas todo o peso desta tarefa enorme. A eles o nosso agradecimento, respeito e consideração. Dia a dia estiveram ao lado do Mons. Jonas, como sou testemunha, cumprindo com ele esta Missão sagrada. Alegram-se também todos os filhos e filhas de Mons. Jonas, os discípulos, os consagrados de vida e de aliança, os funcionários, os benfeitores sócios que mantém com sua ajuda financeira este “mutirão universal de evangelização”, e também todos os ouvintes, internautas e telespectadores que acompanham a Canção Nova.
A Canção Nova é hoje a voz da Igreja para o Brasil e para o mundo. Quando o Papa João Paulo II, em sua última aparição na janela do edifício do Vaticano na Praça de São Pedro, e já não mais conseguiu falar…, então, Mons. Jonas, que estava na Praça disse: “a Canção Nova será esta voz que o Papa não pode pronunciar…”
Hoje mais do que nunca, neste mundo globalizado onde os meios de comunicação se tornaram os formadores da mentalidade e da cultura do povo, a missão da Canção Nova se agiganta. No meio de tanta pregação sistemática de anti-valores, realizada por muitos canais de televisão que envenenam a alma do povo, a Canção Nova tem a missão resgatadora de trazer as almas para Deus. Nossos bispos estão nos convocando cada vez mais, a irmos de casa em casa, trazendo de volta para o seio da Mãe Igreja os filhos que a abandonaram por a desconhecerem e, quem sabe, por não se sentirem amados dentro dela.
A Canção Nova, como outras tvs, rádios, revistas, jornais e internetes católicas, têm o dever e a missão de trazer de volta as ovelhas desgarradas do rebanho do Senhor. Ela pode e sabe entrar de casa em casa falando aos corações sofridos e amargurados de tantos filhos que a Igreja viu partir para as seitas e descaminhos da fé. São pessoas que foram batizadas na Igreja e que precisam voltar ao seio da única Igreja de Deus.
Tenho para comigo que há 30 anos Deus vem preparando a Canção Nova para esta hora difícil que estamos vivendo, em que parece ter chegado à sua idade adulta, para enfrentar com coragem, competência, “parresia”, este mundo adverso no qual cresce um laicismo agressivo contra a Igreja, contra Jesus Cristo e contra os valores cristãos. É fácil notar que a Igreja está quase sozinha na defesa da vida, na luta contra o aborto, a eutanásia, a destruição dos embriões, a fertilização in vitro, a destruição da família, o sexo livre e acintoso, a prática homossexual e os “casamentos” de pessoas do mesmo sexo… Então a Igreja é acusada de ser retrógrada, obscurantista, inimiga da ciência e da vida, quando é exatamente o contrário.
E a Canção Nova tem agora a missão árdua e sagrada, inadiável, de ser a voz desta Igreja, a voz do Papa, para o mundo de Deus, ressoando em cada lar e em cada coração. Urge que cada um dos seus membros e colaboradores se empenhem ainda mais, se preparem ainda mais, rezem e estudem ainda mais, cubram-se mais ainda com as vestes de Cristo e a força do seu Santo Espírito para enfrentar esses tempos difíceis que estão pela frente.
Que Deus seja louvado e bendito pela grande Obra que Ele fez diante de nossos olhos, através deste gigante da fé que é Mons. Jonas e seus colaboradores. E que agora, mais fortalecida e reconhecida, a Canção Nova possa ir muito mais além e salvar muito mais almas, para a glória de Deus.
Prof. Felipe Aquino