O Novo Código Penal e a Maconha

As mudanças do Código Penal

Uma equipe de juristas está elaborando uma Proposta para o Novo Código Penal para o Brasil. As notícias sobre o assunto são preocupantes, pois estão sendo propostas leis que não se coadunam com  a fé católica e cristã e nem com a boa medicina. Entre elas está a aprovação da eutanásia, do aborto, a descriminalização do uso da maconha e a prática da prostituição e sua exploração comercial. São medidas que afrontam a civilização cristã.

Sobretudo sobre a maconha é muito preocupante a sua liberação pelos males, comprovados cientificamente, que causam ao usuário.

A Revista Veja (edição 2293 de 31/10/2012) traz como matéria de capa o assunto “Maconha” e afirma, na capa, que “As novas descobertas da medicina cortam o barato de quem acha que ela não faz mal”. E a reportagem nas páginas 92 a 101 mostram todo o perigo para a pessoa que é viciada. Entre outras coisas é afirmado que  as áreas celebrais são afetadas pela maconha, especialmente a córtex, a área da cognição. A maconha causa falta de concentração, dificuldade de raciocínio e problemas de comunicação.

A maconha causa aumento de apetite porque age no hipotálamo, área de sensação de saciedade. A droga causa perda das lembranças, sobretudo as recentes e de longa duração, porque age no hipocampo, área da memória. A maconha causa falta de coordenação motora e desequilíbrio, porque age nos núcleos da base e cerebelo, áreas dos movimentos do corpo. Causa aumento ou diminuição da ansiedade, porque age na amígdala, área do controle das emoções.

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O uso crônico da droga aumenta os riscos de doenças psiquiátricas duas vezes; aumenta o risco do transtorno bipolar duas vezes; aumenta a possibilidade de esquizofrenia em 3,5 vezes; é 5 vezes maior o risco de ocorrência de transtorno de ansiedade; 60% dos usuários tem dificuldade com lembranças, sobretudo mais recentes. Para 40% dos usuários a droga aumenta a dificuldade do usuário ler textos longos e mais complexos; 40% tem dificuldade de planejar e executar tarefas de forma organizada e rápida em 40%; 40% vivem isolados socialmente; apresentam 8 pontos a menos no QI; 35% ocupam cargos aquém da sua capacidade profissional devido ao baixo rendimento e à incapacidade de mudar sua situação. Enfim, o uso da droga é devastador e não se justifica de forma alguma que seu uso ou comércio seja legalizado.

Prof. Felipe Aquino

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Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino