São esses Evangelhos, meu amigo, autenticados pela mais severa crítica racionalista, que mostram a divindade de Jesus Cristo.
Encontramos neles mais de quarenta grandes milagres que Jesus fez, para deixar claro a sua divindade. São as suas “credenciais divinas”.
São João, autor do quarto Evangelho, nos diz que nem tudo foi escrito, mas apenas o necessário para sabermos que Jesus é o Filho de Deus e salvador:
“Fez Jesus, na presença dos seus discípulos, muitos outros milagres, que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos, para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.” (João 20,30-31).
Os milagres de Jesus provam a sua divindade.
Ele provou que é Deus; isto é, Senhor de tudo, onipotente, onisciente, onipresente. Mostrou o seu poder sobre a matéria, sobre a natureza, sobre a morte, sobre a doença, sobre os demônios, etc.
Eis alguns dos seus fantásticos milagres:
— andando sobre as águas do mar da Galieia, ele foi ao encontro dos Apóstolos que remavam com dificuldade contra o vento (Mateus 14,26);
— nas Bodas de Caná, transformou 600 litros de água em vinho (João 2);
— por duas vezes ao menos multiplicou os pães e saciou a fome da multidão que o seguia no deserto (Mateus 15,36);
— curou dez leprosos que vieram ao seu encontro (Mt 8,3);
— curou os cegos de nascença em Jericó;
— curou o paralítico na piscina de Betesda (Jo 5,1-18);
— acalmou a tempestade, sobre o mar da Galileia, que ameaçava fazer virar o barco onde estava com os Apóstolos (Mt 8,26);
— expulsou os demônios de muitos (Mt. 8,32);
— curou muitos paralíticos (Mt 8,6);
— ressuscitou a filha de Jairo, chefe da sinagoga de Cafarnaum (Mt 9,25);
— ressuscitou o jovem de Naim, filho único de uma viúva;
— ressuscitou a Lázaro, irmão de Marta e de Maria, de Betânia (Jo 11, 43-44);
— transfigurou-se no Monte Tabor (Mt 17,2);
— ressuscitou triunfante dos mortos e apareceu aos discípulos e para muitas pessoas (Mt 28,6; 1Cor 15,1s).
Os inimigos da fé católica comprovaram a autenticidade dos Evangelhos; são eles que provam a divindade de Jesus Cristo.
Enfim, Jesus provou que era Deus! Apresentou as credenciais divinas! Ninguém jamais fez isto.
Só alguém que é Deus pode fazer essas obras!
É por isso que São Paulo disse que: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.” (Col 2,9).
“Ele é a imagem do Deus invisível.” (Col 1,15).
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São Pedro diz, como testemunha: “Vimos a sua majestade com nossos próprios olhos.” (2Pe 1,16).
Que nos resta concluir?
Um dia Jesus curou um ceguinho de nascença que esmolava
à Porta do Templo. Depois lhe pergunta: “Crês no Filho de Deus?”
Ao que o ceguinho lhe responde: “Senhor, e quem é esse para que eu creia nele?”
E Jesus lhe respondeu: “É o que está falando contigo.”
“Creio, Senhor, confessou o ceguinho curado, caindo de joelhos em adoração.” (Jo 9,35).
É o que nos resta fazer. Jesus é Deus.
Prof. Felipe Aquino