Pare um instante e reflita no que dizem essas poucas linhas…
Realmente hoje temos muita ciência, mas pouca sabedoria. O primado da técnica sobre a ética e da ciência sobre a moral não garantem a felicidade do homem moderno. Isto faz com que ele tenha medo daquilo mesmo que construiu com suas mãos e sua inteligência. Há um caminho mais suave para se viver e ser feliz. Que caminho é esse?
É por onde se observa coisas simples e naturais, medita e equilibra: ciência e fé. Por exemplo:
A rua mais limpa não é aquela que se varre mais vezes, é a que se suja menos.
A consciência mais tranquila não é a que se confessa muito, mas a que peca menos.
Ser rico não é se matar de trabalhar, de negociar, às vezes até passando os outros para trás. Ser rico não é ter muito, é precisar de pouco.
Ser culto e erudito não é apenas devorar muitos livros, mas também saber aprender com os outros.
Ser saudável não é fazer muito regime e muita ginástica; é comer menos, dormir mais, se agitar pouco.
Ter saúde não é tomar frascos e frascos de vitaminas; é se alimentar bem, sem exagero, com uma ração balanceada, colorida, saudável.
Se realizar não é falar muito e parecer “o bom”; é saber usar o silêncio para degustar a sabedoria que os outros nos passam e que nos enriquecem.
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A Ciência e a fé podem conviver em harmonia?
Ser humilde não é se desvalorizar e enterrar os próprios talentos, é ser fiel à verdade de sua vida e de sua realidade.
Ser casto não é fazer penitências pesadas para vencer as tentações, é fugir delas, na vigilância e na oração.
Ser eficiente não é correr contra o tempo, é saber usar o tempo, contar com ele. Tudo que é feito sem contar com ele, ele se incumbe de destruir.
Ser perfeito não é querer imitar os outros, é desenvolver os próprios talentos e aceitar a sua realidade.
Ser produtivo não é se matar de trabalhar, é trabalhar sempre, sem pressa, mas sem parar, como a planta.
Quando você não conseguir fazer alguma coisa de maneira rápida, não desista; apenas tente fazer devagar.
Que tal seguir um caminho mais suave, mais natural, mais humano?
Prof. Felipe Aquino