Precisamos nos aproximar de Jesus… é o que nos ensina Madre Teresa de Calcutá!
Não é possível empenhar-se no apostolado sem ser uma alma de oração, sem abnegar conscientemente a si mesmo e sem submeter-se à vontade de Deus. Nós devemos ter consciência de nossa unidade com Cristo, assim como Ele a teve de sua unidade com o Pai. Nossa atividade só será realmente apostólica na medida em que nós Lhe permitirmos obrar em nós e por meio de nós, com todo o seu Poder, todo o seu Desejo, e todo o seu Amor.
Uma alma de oração pode plasmar-se sem palavras, aprendendo a escutar, a estar presente, volvendo o olhar para Cristo.
Muitas vezes, diz ela, não conseguimos com nossas orações aquilo que esperamos, por não termos orientado a nossa atenção e o nosso coração firmemente para Cristo, através do qual nossas orações atingem a Deus. No ato, um olhar profundo e ardente para Cristo é a melhor oração. “Eu olho para Ele, Ele olha para mim”, é a mais perfeita das orações.
É a linguagem da misericórdia, da mansidão, da paciência.
“Senhor, permite-me avaliar a altíssima dignidade da minha vocação, e de todas as suas responsabilidades. Não deixes que eu a desacredite, cedendo à dureza, à maldade ou à impaciência.”
Amai a oração. Experimentai amiúde a necessidade de orar e tende a preocupação de rezar. Rezando mais amiúde é que rezareis melhor. A oração dilata o coração até que se torne capaz de conter o dom que Deus faz de Si mesmo. Pedi e procurai: vosso coração será capaz de recebê-lo e guardá-lo.
Em sua oração cotidiana, depara-se a necessidade de descobrir Cristo em seus doentes:
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Sabe quem foi Madre Teresa de Calcutá?
Quando Deus nos toca e nos fala…
Jesus padecente, faze que eu Te enxergues hoje e todos os dias na pessoa de Teus doente, e que, ao tratar deles, eu sirva a Ti. Faze que, mesmo escondido sob o disfarce repelente da cólera, do crime ou da sem-razão, eu saiba reconhecer-Te e dizer: “Jesus padecente, como é doce poder servir-Te”.
Senhor, dá-me esta visão de fé, e meu trabalho jamais será monótono. Descobrirei a alegria ao embalar os caprichos e satisfazer os desejos de todos os pobres que sofrem.
Ó caro doente, quão mais caro és para mim, pois representas a Cristo; que privilégio para mim poder tratar de ti!
Ó Deus, já que Tu és Jesus padecente, digna-Te ser também para mim um Jesus paciente, indulgente para com minhas faltas, que só considera as minhas intenções, que são de amar-Te e servir-Te na pessoa de cada um de teus filhos que sofrem. Senhor, aumenta a minha fé.
… Abençoa os meus esforços e meu trabalho, agora e para sempre.
Retirado do livro: Trago-vos o Amor, Escritos Espirituais. Madre Teresa de Calcutá. Ed. Loyola. 1910