A mexicana Marta Morales (www.almas.com.mx) escreveu um artigo, no qual mostra dez vantagens em se viver castidade no namoro. Vamos resumir aqui o que ela disse:
1. A castidade no namoro favorece o crescimento amistoso entre o casal
A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com seu(sua) namorado(a). Não se concentram só no prazer, mas na alegria de compartilhar a vida, as conversas são mais profundas, a comunicação não é ofuscada e o casal pode se conhecer melhor.
2. Cresce o lado amistoso do relacionamento
A vida sexual no namoro pode dar a falsa impressão de que os jovens estão de fato próximos, quando, na verdade, não estão. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer.
3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias
Os pais cristãos querem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do(a) namorado(a).
4. As relações sexuais têm o poder de prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança
Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.
5. A castidade estimula a generosidade contra o egoísmo
As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação. Inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do(a) namorado(a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.
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Os cuidados para viver a castidade no namoro
É possível viver a castidade e a sexualidade como Deus manda, afirma Cardeal
6. Há menos risco de abuso físico ou verbal
O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões.
7. Aumenta o repertório dos modos de demonstrar afeto
Os namorados que vivem a castidade encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.
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8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento
As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.
9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos
Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.
10. Você se sentirá melhor como pessoa
Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.
Infelizmente, dentro do relativismo religioso e moral que vai penetrando também na Igreja, até mesmo na cabeça de alguns sacerdotes, a fornicação entre namorados e noivos vai se tornando corriqueira e muitos a querem justificar e até aprovar em nome do “amor”. Não é raro ouvir jovens comentando que um padre disse que não é pecado viver o sexo com o namorado(a) se eles se amam. No entanto, para sermos fiéis a Deus e à Igreja não podemos aceitar essa grave quebra da moral católica. O Papa Bento XVI disse claramente na encíclica “Caritas in veritate” que “o amor sem a verdade é sentimentalismo”.