A mídia deu ampla cobertura ao caso da mãe que jogou um bebê em um rio, em Contagem-MG.
Uma ouvinte enviou-me uma carta dizendo que isto “mostra a hipocrisia e a contradição dos meios de comunicação que dão voz e vez aos que defendem o aborto.”
“Segunda a reportagem da Folha de São Paulo (01 out 07), Elisabete Cordeiro dos Santos, a mãe do bebê, disse à polícia ter tomado um chá abortivo e “comprimido azul”, que os policiais ainda não sabem do que se trata. Isso teria causado o nascimento prematuro do bebê, com oito meses, a qual ela jogo pela janela.”
“Agora – ela me diz – vem meu questionamento para os abortistas e principalmente para o Ministro da Saúde: “Se a mãe, tomando chá abortivo, matasse a criança estaria tudo correto para os abortistas. Não entendo o escândalo e o espanto dos abortistas, porque a mãe apenas escolheu uma outra forma de matar a criança. Porque na prática não há diferença alguma. Por que a mãe deveria ser presa nesse caso? Não é a mesma vida interrompida? Não é mesma criança? Porque a imprensa recusa-se nesse caso em questionar o aborto? Por que a imprensa não debate essa monstruosa legalização agora? Não adianta agora esses legalizadores execrarem a mãe desse bebê como sendo um monstro, demonstrando uma falsa piedade recheada de hipocrisia”.
“Devemos defender a vida de qualquer inocente!!! NÃO AO ABORTO! Não ao assassinato de crianças, estejam elas no ventre ou não da mãe!”
A ouvinte tem razão; é incrível que a Imprensa tenha ficado horrorizada com o fato da moça ter jogado a criança no rio, e tem toda razão, mas não se manifestou com o mesmo horror pelo fato da moça ter tentado matar a criança pelo aborto. Ambas as atitudes são demasiadamente graves e deveriam ser igualmente condenadas.
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br