Eu mesmo por pouco não fui vítima de um aborto; por isso desejo contar aqui o que minha mãe, em vida, me contou várias vezes.
Somos nove irmãos. Após nascer o meu irmão, imediatamente mais velho do que eu, apenas um ano, o Ricardo, minha mãe foi submetida a uma cirurgia para retirar uma grande hérnia abdominal. Aconteceu que logo após a cirurgia, ela ficou grávida de mim; isto em 1949. Quando o médico da família, ficou sabendo desta gravidez, disse a meus pais que era bom que ela me abortasse, uma vez que os pontos da cirurgia poderiam romper-se com o crescimento da barriga, e que mãe e filho certamente morreriam.
Felizmente, contava a minha mãe, a sua fé jamais permitiria ela fazer um aborto; e meu pai preocupado com a situação, foi falar com o Bispo de Lorena na época, D. Luiz, que imediatamente proibiu qualquer tentativa de aborto. Meu pai foi, então, conversar com um padre santo salesiano, francês, que viveu muitos anos e morreu em Lorena, Pe. Renaudin, que tinha sido seu professor no Colégio São Joaquim de Lorena.
Este santo homem disse a meu pai que não se preocupasse, pois Deus cuidaria de tudo. Recomendou que ele fizesse a Novena de D. Filipe Rinaldi, terceiro sucessor de D. Bosco como superior da Congregação salesiana, que estava em processo de beatificação. Meus pais assim o fizeram. Aos sete meses de gravidez, o médico quis adiantar o nascimento para evitar que a barriga crescesse ainda mais e houvesse mais riscos para mim e para minha mãe. Mas ela me disse: “Não aceitei adiantar o parto, pois estava me sentindo muito bem”. Ao final de nove meses eu nasci, perfeitamente, e me colocaram o nome de Felipe Rinaldo em homenagem ao sucessor de D. Bosco, que já foi beatificado pela Igreja.
Dou graças a Deus por ter-me defendido a minha vida, bem como a meus pais e seus orientadores. Isto aumenta a minha responsabilidade de lutar contra o mais nefastos dos crimes: matar uma criança indefesa no ventre da própria mãe.
Se eu tivesse sido abortado você não estaria hoje lendo essas linhas. Todos temos uma missão neste mundo; sem que eu pensasse ou pedisse isso a Deus, Ele me deu a grande oportunidade e graça de poder evangelizar pela Rádio Canção Nova, TV Canção Nova, Internet, pregações, retiros, livros, fitas, aulas, etc. O aborto poderia ter ceifado tudo isso no ventre de minha querida mãe… Deus seja bendito, louvado e agradecido!
Muitas outras histórias verídicas como essas que você leu acima, podem ser lidas no site da Unión de entidades por una vida más humana, de Mendoza na Argentina:http://www.alegrate.com.ar/vmh.htm
A pagina de Vida Humana Internacional é: http://www.vhi.org
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br