Dom Aldo Di Cillo Pagotto
Arcebispo da Paraíba/PB – 04 Feb 2009
Stalin elaborou o seguinte decálogo em 1913, preparando a revolução comunista de caráter bolchevista. Propõe um roteiro metodológico para a desestabilização das instituições sociais e, consequentemente, sua desorganização. O princípio destruidor reside na negação de valores éticos e morais. Primeiramente se destroem os valores nas pessoas. Depois se avança aos outros estágios de corrupção nas demais pessoas e na sociedade. Por fim a corrupção culmina com a tomada do poder, imposto de forma cruel! O decálogo de Stalin corresponde à negação dos Mandamentos da Lei de Deus. Em outras palavras, trata-se da negação dos direitos divinos.
Ora, o decálogo divino tem por princípio e fundamento o Amor de Deus e o serviço ao próximo. Os direitos divinos fundamentam os verdadeiros direitos humanos. O decálogo stalinista-bolchevista tem por princípio o ódio. Por fundamento tem a provocação do caos e por metodologia a tirania. Em poucas frases, nota-se a provocação de dúvida e revolta, por sua vez geradoras de conflitos. Até hoje essa desorganização e metodologia de contestação é usada por certos movimentos populares. É fácil identificar a liberação das paixões desregradas, o orgulho e a sensualidade, provocando em nós atitudes de violência.
Se o leitor notar qualquer outra semelhança ou coincidência, a responsabilidade é do autor do decálogo e não minha, articulista. Cá pra nós, o tal decálogo do Stalin serve de pista para detectar e interpretar certos fatos que acontecem por aí. Vejamos, pois:
1) Corrompa a juventude dando-lhe total liberdade sexual;
2) Infiltre-se e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
3) Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os aos discursos sobre assuntos sociais;
4) Destrua a confiança do povo nas Instituições e em seus líderes;
5) Fale sempre sobre a democracia e em Estado de direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem nenhum escrúpulo;
6) Colabore para o esbanjamento do dinheiro público. Coloque em descrédito a imagem do país, especialmente no exterior e provoque pânico e desassossego na população, por meio da inflação;
7) Promova greves nas indústrias do país, mesmo greves ilegais;
8) Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9) Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença na promessa dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não comunistas, expô-los ao ridículo e obrigá-los, sem piedade, a votar somente no que for dos interesses da causa socialista;
10) Procure catalogar todos aqueles que possuem armas de fogo para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa comunista.
FONTE: Arquidiocese da Paraíba/PB