O músico cristão sofre tantas provas e tentações, que precisa estar sempre em “Ordem de Batalha”. Não foi por acaso que o grande professor e exemplo de músico cristão que temos na Canção Nova e em toda a música católica, nos escreveu em 1998 o livro “Músicos em ordem de batalha”.
Monsenhor Jonas Abib aborda tópicos importantíssimos para que saibamos ser
obedientes e eficientes na música que executamos. Obedientes à vontade do Nosso Senhor, pois Ele nos deu o dom para servi-lo e servirmos os irmãos.
Eficientes para que com a música que executamos, possamos ser o que Mons. Jonas define como “ponta de lança”. É só imaginar os índios pescando num riacho onde os peixes são fisgados um a um com a ponta da lança. É só imaginar que nosso violão, nossa guitarra, baquetas ou teclados, primeira ou segunda voz, são pontas afinadas e afiadas capazes de furar o coração de quem quer encontrar-se pessoalmente
com Deus.
Termino o “Acorde e Cante” de hoje citando um trecho do capitulo 3 do livro que diz: “Amar: a música dos combatentes”. “O músico é um artista. E todo artista é favorecido por Deus com dotes artísticos: por isso é sensível. Arte é sensibilidade. Requer sensibilidade e com ela se faz. Deus fez o músico muito sensível, o que é uma graça. Mas por causa do pecado original, infelizmente, essa sensibilidade traz para fora a sua sensualidade. Assim, o músico acaba sendo muito sensual, mesmo sem querer. Se você não toma cuidado, a sensibilidade o leva, o derruba e o joga no chão, porque a sua sensibilidade puxa a sensualidade.”
Portanto, fiquemos atentos amigos e não nos deixeis cair em tentações.
Deus abençoe e até o próximo “Acorde & Cante”.
Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova
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