QUE MÃE

Caminhava numa das alamedas de um cemitério, em minha cidade natal,
quando encontrei uma mãe e uma história comovente e capaz de converter
até o coração mais endurecido pelas tribulações da vida.

Com seu jarro de flores próximo ao túmulo do filho, lembrava da dor de vê-lo
ser assassinado de forma cruel. A dor e a perplexidade. A lágrima e a sensação
de ser inútil naquele momento em que ele era dilacerado pelo homem.

O crime acabou lhe dando forças pra seguir e experimentar um “pentecostes”
em sua vida. Assim como Maria, que mesmo vendo tanta covardia com seu
Jesus, foi capaz de suportar em silêncio para que se cumprisse a vontade do Pai.
E no fim também experimentou o Pentecostes.

Seja firme mesmo na dor… pois ela nos ensina e nos faz melhores.

Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova

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Jornalista, missionário da Comunidade Canção Nova, escritor, casado com Valeria Martins Andrade e pai de Davi Andrade, natural de Campos dos Goytacazes-RJ.