Um dia desses observava uma garça em seu vôo solo. Plainava muito mais do que batia as asas. Se deixava levar pelo vento suave do fim de tarde. Depois de passar o dia inteiro nos igarapés, em busca de alimento, o retorno a morada era suave e sem pressa. Quando os pensamentos voam distantes e por de trás dos montes, temos a sensação de que não vamos mais parar. Nem dá vontade de voltar, pois as asas da imaginação nos levam por caminhos tão inusitados, que a realidade dá lugar ao sonho. Sonho de felicidade plena, de realização e satisfação. E ao retornarmos desse vôo solo, retornamos também a nossa realidade, onde nossos sonhos precisam ser deixados de lado, afim de realizarmos o sonho do Senhor. Começemos o dia pela obediencia de só voar o tempo necessário para renovar nossas esperanças. Afinal um dia estaremos livres de todo o sofrer, de todo o fardo pesado e habitaremos na casa do Pai.
Deus abençoe !
Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova