A ESPERA DE UM MILAGRE 2

Como combinamos, começaremos hoje a mergulhar profundamente na história e obra do Beato José de Anchieta, que em 22 de junho de 1980 foi beatificado pelo Papa João Paulo II, numa santa missa celebrada em São Paulo. O altar dessa celebração se encontra hoje na região do Páteo do Colégio no Centro da capital paulista, onde também está a igreja do Padre Anchieta.  Vamos começar com um resumo de sua vida, descrito no Devocionário ao Beato Pe. José de Anchieta, que é uma publicação oficial da Associação Pró-Canonização de Anchieta. Os relatos mostram que o padre  nasceu em 19 de março, de 1534, em São Cristóvão de Laguna, Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha. Em 13 de julho de 1553, com 19 anos, chegou ao Brasil, país que foi o grande palco de sua vida e obra. Foi sacerdote, missionário, professor, epistológrafo, historiador, gramático e poeta.  É considerado fundador ou iniciador da literatura, do teatro e da poesia brasileira, além de ter poetado em língua latina, espanhola, portuguesa e tupi. Exerceu função de médico e enfermeiro, aprendendo com os índios a utilização das plantas medicinais. Escreveu sobre zoologia e botânica do Brasil. No mar, foi piloto. Nos naufrágios, sobrevivente.  Estimulador da ocupação territorial do Brasil. Seu nome está escrito entre os fundadores das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro entre outras.  Em 9 de junho de 1597, morreu em Reritiba, hoje a cidade de Anchieta, no sul do estado do Espírito Santo, onde  hoje existe um grande museu com boa parte de sua história.  Foi proclamado Apóstolo do Brasil. Nos 44 anos que viveu no Brasil, foi respeitado e venerado por todos, fossem índios, portugueses, espanhóis ou descendentes. Considerado profeta e realizador de milagres, possuía domínio sobre as forças danatureza, diminuindo o tamanho das vagas do oceano. Com suas orações conseguia adiar o início de tempestades.  Possuia domínio sobre aves e feras. Aves faziam sombra contra o sol abrasador, feras não atacavam e as pescas eram milagrosas. Domínio sobre as plantas. Fazia flores e frutos florecerem e frutificarem fora do tempo. Dom de cura. Com uma benção proferida por Anchieta uma criança foi salva, após cair de uma alta torre.  Tem ainda a ressurreição e batismo do índio Diogo e a cura de mudo, asmático, paralítico, utilizando água.  Previa ainda acontecimentos futuros e desvendava o passado, através dos dons de Profecia e clarividência.  Em suas orações, capelas enchiam-se de luz e cantos celestiais. Viram-no levitando na Igreja Nossa Senhora da Escada, na Bahia. Sua veneração continuou após sua morte, suas graças e seus milagres continuam a acontecer. Curas impossíveis são relatadas, situações insolúveis, resolvidas, proteção contra assaltos e sequestros.  E para que finalmente Pe José de Anchieta seja canonizado e reconhecido santo da Igreja, é preciso a contribuição dos devotos, no relato de graças e milagres alcançados pela interseção do Beato. Para isso a Associação Pró-Canonização de Anchieta disponibiliza e-mail:canan@canan.org.br e o site:  canan@canan.org.br para que os devotos possam entrar em contato. Espalhe essa boa nova! No próximo post continuaremos essa viagem sobre a vida e obra de Pe José de Anchieta.

Deus abençoe!

Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova

jornalistasp@cancaonova.com


Jornalista, missionário da Comunidade Canção Nova, escritor, casado com Valeria Martins Andrade e pai de Davi Andrade, natural de Campos dos Goytacazes-RJ.