Hoje estava na fila do mercadinho perto de casa e tinha um garoto de uns 7 anos, na minha frente na fila. Tinha um copo de iogurte na mão e pediu ao caixa pra ver quanto custava e ao saber o preço correu até a mãe, que estava do lado de fora do comércio, mas a resposta negativa gerou um desconsolo no menino. Que ali mesmo se agachou e começou a chorar. A mãe carregava o irmãozinho menor no colo, tinha uma aparência de quem estava com fome e a cena me levou às lágrimas. Comprei o iogurte e dei ao menino, que saiu correndo segurando o frasco, como se fosse um troféu. Passei o restante da manhã pensando nesse episódio e lembrando daqueles pequenos olhos molhados que desejavam apenas um alimento. O Senhor me deu uma família, simples, de pouco recurso financeiro e certamente também tive algo negado por falta de dinheiro para comprar. Mas o que fica nessa história é o Amor de Deus pelos pequeninos. O mesmo amor que move alguém a se compadecer com a situação e devolver a serenidade a uma criança. As vezes a felicidade pode ser momentânea, mas é felicidade e nem por isso damos o passo para ver alguém mais feliz. Em uma de suas aparições Nossa Senhora nos ensina: “Que ao se afastar de alguém, façamos com que ela se sinta bem melhor que quando nos aproximamos.” E a satisfação desse menino custou apenas R$3,40 e ganhei de troco um sorriso que guardarei para sempre.
Deus abençoe!
Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova
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