A alegria de ser pai ou mãe é algo impossível de descrever com palavras em um blog. Desde a chegada do pequenino ser na vida de um casal, é possível beber de uma fonte de água cristalina e na temperatura ideal para o organismo humano. Os dias passam a ser de casa com portas escancaradas. De gestos e palavras surpreendentes. Isso sem falar dos novos objetos decorativos que ganham espaço em qualquer cômodo da casa. É muito legal quando se entra com o carro na garagem e percebemos que não dá pra avançar mais, porque tem um ursinho tirando uma soneca no piso, que antes era frio e sem vida. A alegria de ser pai ou mãe é ainda maior quando o dois deixam de ser casal e viram uma família, onde tudo se torna menos importante, quando a prioridade passa a ser o bebê que chegou. E ele chega transformando jovens em adultos de verdade e cheios de comprometimento com esse novo integrante da casa. A fragilidade desse “serzinho” gera no papai e na mamãe um sentimento indescritível, que parece mixar satisfação com apreensão. Fico a pensar no sentimento que tomou conta de José e Maria batendo de porta em porta nas hospedarias e sem ninguém para acolhê-los. Fico a pensar no aperto no coração, quando encontraram uma estrebaria, para finalmente dar a luz ao menino Jesus. E mesmo sem hospitais sofisticados, médicos conceituados e equipamentos esterilizados, o menino nasceu. E mesmo sem quarto altamente decorado, sem brinquedos valiosos e da moda, o menino cresceu em graça, tamanho e sabedoria. Na verdade estamos sempre muito preocupados em dar o melhor para os pequenos. Talvez por causa disso esquecemos do exemplo da Sagrada Família… esquecemos que nossos filhos precisam apenas do essencial para vestir e comer e claro, serem muito amados.
Deus abençoe!
Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova
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