Em entrevista, a psicóloga italiana, Valeria Giamundo, fala sobre as consequências da separação e do divórcio que têm crescido cada vez mais na Itália, onde as causas são grandes, mas, maiores ainda são as consequências, em especial, para os filhos.
Valéria é psicoterapeuta e docente junto a Escola de Psicoterapia cognitivo-comportamental, e diz na entrevista que as separações e divórcios são conseqüências de profundas transformações sociais e culturais, a partir da emancipação feminina, até a chegada da mentalidade individualista da sociedade atual, que promove o interesse pelo bem estar individual e a realização pessoal, em vez daquele familiar e da sociedade como um todo.
Baseado nisso, ela diz que as estatísticas têm evidenciado que, junto ao aumento das separações e dos divórcios, se registrada também uma diminuição da taxa de matrimônios, que poderia confirmar uma efetiva propensão a ruptura da ligação. Mostra-se ainda que os casais separados têm cada vez mais procurado a ajuda de um psicólogo, pois, diz ela, na verdade, não é possível estar preparado para enfrentar um evento tão estressante.
De acordo com a psicóloga, estudos demonstram que a separação conjugal está em segundo lugar entre os eventos estressantes na vida do individuo, logo após a morte de um parente próximo. No âmbito clinico, as separações são comparadas ao luto pelas suas características psicológicas e emocionais.
A divisão familiar gera inevitáveis recaídas no bem estar psico-físico de todos os membros da família, e incide significativamente na qualidade dos relacionamentos entre pais e filhos, gerando a necessidade, para todos os membros, de recorrer a um apoio psicoterápico.
Roguemos ao Senhor para que, acima de nossas vontades, saibamos sair de nós, homens e melheres casados, em busca de um relacionamento centrado em Deus, que é o Único que pode nos ajudar no relacionamento a dois, principalmente nos momentos difíceis.
Junior Alves