Essas foram as palavras do nosso querido Papa Bento XVI ditas na homilia da Santa Missa celebrada na praça da Revolução José Martí da Havana.
Ele afirma que procurar a verdade supõe sempre um exercício de liberdade autêntica, mas que, infelizmente, muitos preferem os atalhos e procuram evitar essa tarefa. Diz isso comparando esses com Pôncio Pilatos, que ironizam sobre a possibilidade de conhecer a verdade (cf. Jo18, 38), proclamando a incapacidade do homem de alcançá-la ou negando que exista uma verdade para todos. Demonstrando dessa forma, como no caso do ceticismo e do relativismo, uma transformação no coração, tornando as pessoas frias, vacilantes, distantes dos demais e fechadas em si mesmas. Como Pilatos ainda, diz o Papa, são pessoas que lavam as mãos e deixam correr o rio da história sem se comprometer.
Veja que o Papa demonstra todo seu conhecimento, dado por Deus, sobre o mundo. Na realidade, o próprio Deus se utiliza da boca desse homem, Papa Bento XVI, para revelar essa verdade. Mais ainda, revela-nos toda essa realidade em Cuba, berço do comunismo, onde se prega(ou pregava) intensamente o ateísmo afirmando, inclusive, que Deus não existe… Quanta coragem desse homem de Deus!!!
O Papa continua dizendo que há outros que interpretam mal esta busca da verdade, levando-os à irracionalidade e ao fanatismo, fechando-se na «sua verdade» e tentam impô-la aos outros. Detalha ainda que são como aqueles legalistas obcecados que, ao verem Jesus ferido e ensanguentado, exclamam enfurecidos: «Crucifica-o!» (cf. Jo 19, 6).
O Papa diz que fé e razão são necessárias e complementares na busca da verdade. Deus criou o homem com uma vocação inata para a verdade e, por isso, dotou-o de razão. Certamente não é a irracionalidade que promove a fé cristã, mas a ânsia da verdade. Todo o ser humano deve perscrutar a verdade e optar por ela quando a encontra, mesmo correndo o risco de enfrentar sacrifícios.
Para milhares de pessoas, na praça em Cuba, ele ressalta que A VERDADE SOBRE O HOMEM É PRESSUPOSTO IMPRESCINDÍVEL PARA ALCANÇAR A LIBERDADE, porque nela descobrimos os fundamentos duma ética com que todos se podem confrontar, e que contém formulações claras e precisas sobre a vida e a morte, os deveres e direitos, o matrimônio, a família e a sociedade, enfim sobre a dignidade inviolável do ser humano.
Finalizando o discurso, Papa Bento XVI nos faz um pedido: “não hesiteis em seguir Jesus Cristo. N’Ele encontramos a verdade sobre Deus e sobre o homem. Ajuda-nos a superar os nossos egoísmos, a sair das nossas ambições e a vencer o que nos oprime.”
Roga ainda a Deus que cheguemos a dar uma resposta livre, generosa e coerente a Deus, sem medos nem rancores.
Bendito seja a Deus pelo nosso SANTO PADRE, PAPA BENTO XVI!!!
Junior Alves