A pobreza de ser amigo

[no dia do amigo, te apresento esse texto que não é meu, mas exprime a riqueza de alguém muito querido, certamente você também vai gostar…]

A amizade é algo de tão grandioso que nem a lógica humana, a ciência ou qualquer outro meio natural consegue explicar: queremos dar mais do que temos, queremos ter o que jamais possuiremos, pois o outro merece o que não existe, é digno do invisível, dono do tudo.

Começo então a entender que o Senhor é capaz de trocar reinos por cada um nós. Afinal de contas Ele pode, Ele tem tudo, e nós simples servos, grandes filhos, porque tentamos encontrar o que não existe?

Como queria dar todas as riquezas! Mas acabo me deparando apenas com um baú vazio. Gostaria de presentear meu amigo com um jardim de belas e raras flores, mas o que encontro é apenas uma pequena semente. Queria lhe presentear com a mais intensa luz, mas a que tenho não passa de uma minúscula chama. Queria lhe presentear com um belo castelo, mas apenas encontro alguns tijolos…

Não possuo o que quero dar, não consigo alcançar o que nem meus olhos viram. Como sou pobre! Que amizade cheia de pobreza. Entendo que jamais darei o que quero dar, mas hoje ofereço o que já foi construído: um lugar que jamais alguém teve, um cantinho que ninguém conhece. Hoje, ofereço, mesmo pobre, o que de mais rico eu tenho: a minha amizade!

Gevanildo Augusto Torres

Seminarista – Canção Nova

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