Diagnosticada com leucemia durante um exame de sangue de rotina, quando estava com 21 semanas de gravidez, a britânica Victoria Webster foi alertada de que o medicamento da doença com a quimioterapia poderia levar ao aborto.
Apesar dos riscos (e do choque da notícia), a futura mãe decidiu atrasar o seu tratamento e deu à luz uma menina saudável, a Jessica. “Para mim, não houve decisão a tomar. Eu já tinha me apegado ao meu bebê enquanto ele estava crescendo dentro de mim. Como sua mãe, eu tinha que protegê-lo”, disse ao jornal britânico Daily Mail.
Victoria contou, ainda, que passou a sentir cansaço e tonturas logo que ficou grávida, até que foi chamada para conversar com os médicos depois de um exame de sangue de rotina. Os resultados revelaram que ela tinha leucemia mieloide crônica. Isto é, câncer do sangue – extremamente raro em pacientes abaixo de 50 anos.”Quando o médico me disse que era câncer, curiosamente, o meu primeiro sentimento foi de alívio. Eu pensei que eles iam me contar que havia algo errado com meu bebê”, revelou.
Como se recusou ao tratamento, os médicos optaram por um processo alternativo. Seu sangue foi drenado do corpo e “lavado” em uma máquina especial, antes de ser bombeado de volta para suas veias. Esse processo foi feito a cada semana durante os três últimos meses de gestação. Para espanto dos médicos, Victoria, que teve total apoio do marido em sua decisão, apresentou ótimos resultados. “Eu nunca vou me arrepender de ter continuado com minha menina e atrasado o tratamento. Eu poderia ter arriscado a minha vida por ela, mas valeu a pena”, contou.
fonte: http://revistacrescer.globo.com