É preciso ter paciência o tempo e o processo de conversão de cada pessoa
Geralmente a pessoa que vive uma recente conversão, passa a ser mais exigente consigo mesma e até com parentes e amigos mais próximos, desejando que vivam ou correspondam à doutrina, aos preceitos e mandamentos do mesmo modo que ela.
Explica a Antropologia Religiosa (ciência do estudo da religião), que não é possível explicar a experiência religiosa. Ela é particular, pessoal.
A missão do cristão é anunciar o Evangelho e contribuir para a conversão de um maior número de pessoas, contudo, não é impondo regras e colocando fardos nas costas de outros. Não podemos exigir de alguém aquilo que nós mesmos não somos capazes de cumprir.
O equilíbrio na prática religiosa e a maturidade tornam-se, naturalmente, com o tempo, um testemunho.
Não podemos exigir de alguém aquilo que nós mesmos não somos capazes de cumprir.
O Papa Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi afirma que o testemunho de vida é uma forma eficaz de evangelização.
“Será pois, pelo seu comportamento, pela sua vida, que a Igreja há de, antes de mais nada, evangelizar este mundo; ou seja, pelo seu testemunho vivido com fidelidade ao Senhor Jesus, testemunho de pobreza, de desapego e de liberdade frente aos poderes deste mundo; numa palavra, testemunho de santidade.” E.N § 41
Com base nesta reflexão, os cristãos recém convertidos jamais podem impor aos outros exigências que são chamados a viver. É preciso ter paciência e respeitar o tempo e o processo de conversão que cada um vive.
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