66 anos do fim do Holocausto

Neste dia 27 de janeiro, comemora-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A data recorda a morte de cerca de seis milhões de judeus, assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Depois de 66 anos do fim do massacre, o dia serve como um momento de reflexão para a humanidade.

Judeu de origem, o vigário da comunidade católica hebraica de Jerusalém, padre David Nehaus, conta a saga de sua família, que foi forçada a emigrar da Alemanha, quando o projeto delirante nazista estava começando a crescer na Europa.

“A minha família viveu durante séculos na Alemanha, tenho alguns tios que até morreram lutando no exército alemão. Quando Hitler chegou ao poder, em 1933, tirou os judeus da sociedade alemã. Para eles foi um grande choque, porque eram cidadãos alemães, orgulhosos de servir o próprio país. Mas, graças a Deus, minha família entendeu a hora de sair e foi viver na África do Sul”, relata.

Segundo o sacerdote, todos os membros de sua família que decidiram ficar no país morreram durante o Holocausto – a maioria deles em campos de concentração. Alguns ainda, sem saída, recorreram ao suicídio para não serem presos pelos nazistas.

O Estado de Israel, onde Nehaus vive hoje, foi fundado para fornecer abrigo aos sobreviventes do massacre. O país criou também o Museu Nacional do Holocausto, chamado ‘Yad Vashem’, que guarda o maior arquivo mundial com informações relacionadas a este episódio. Ele ocupa uma área de 180 mil metros quadrados, o equivalente a 25 campos de futebol, em que tudo lembra os personagens e as vítimas dessa história.

“Devemos celebrar este dia, porque, se os judeus continuam vivendo, é um sinal da fidelidade a Deus. Talvez um dia a humanidade encontre a coragem de repetir, com convicção, o que o rabino Elio Toaff disse: ‘O sacrifício daqueles milhões de mortos expiou os pecados de um mundo imerso na violência e na loucura nazista, fazendo renascer nos homens o sentido da justiça, da moral e do divino, ajudando-os de novo a ver no próximo a imagem de Deus, a ser respeitada, honrada e amada’”, conclui.

Veja o testemunho do padre na íntegra:

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