Hoje, é um dia de festa para os norte-americanos, trata-se de 04 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos da América. Quem conhece um pouco da história norte-americana, sabe da importância deste dia para eles. Pessoas saem às ruas com bandeiras, há desfiles militares, fogos de artifícios… Enfim, tudo isso para manifestar o orgulho de ser americano na pátria da liberdade.
Os Estados Unidos da América, desde a declaração da independência, procurou alicerçar-se sobre valores como a liberdade, igualdade e democracia, tanto que, para alguns estudiosos, a cultura deste país procura levar estes valores ao mundo. Para você ter uma ideia, este valor é tão forte que os estudiosos comparam as missões religiosas de evangelização promovidas, principalmente, pelos católicos do século XVI à defesa americana destes valores, por isso, para eles é uma honra lutar pela liberdade em todo o mundo.
Sem querer me aprofundar nas particularidades da política norte-americana, não precisamos ir longe para encontrar sinais desta “missão” pelo mundo. Em nome do expansionismo dessa liberdade, constatamos que, nas últimas guerras, os Estamos Unidos foram os grandes protagonistas. O certo é que, em nome dela, muitos, conscientemente, deram ou tiraram a vida.
Tendo em mãos estas informações, somos chamados a refletir sobre a liberdade, anunciada no Dia da Independência dos EUA. O que ela é? Quais os seus limites? Como estamos gozando deste tal sublime valor?
Para fundamentar nossa resposta, recorremos ao Catecismo da Igreja Católica, o qual nos ensina que a liberdade é a possibilidade, concedida por Deus, de podermos agir totalmente por nós mesmos. Desta forma, o Senhor nos criou como pessoas livres e nos deu a liberdade para podermos optar, de todo o coração, pelo bem, pelo mais alto bem, ou seja, por Ele. (cf. CIC 1731)
Assim, um dos direitos fundamentais do homem é o exercício da liberdade. Esta somente deve ser reduzida quando afeta a liberdade dos outros. A liberdade de um é a fronteira para a de outro. “Cabe ao Estado proteger o direito de liberdade de todos os seus cidadãos”, afirma o Catecismo Jovem – Youcat (289).
Enfim, a liberdade não pode ser reduzida como a possibilidade de realizar tudo, sem se ater aos valores morais, éticos, etc., pois a verdadeira liberdade consiste em testemunhar que pertencemos inteiramente ao Senhor.
Portanto, o cristão, ao festejar o Dia da Independência, não pode reduzir este ato apenas às questões cívicas, mas sim, a partir dela, recordar que a liberdade, a qual o homem é convidado a anunciar, é a vitória da cruz, celebrada na Páscoa de Jesus, pois, de nada vale comemorar uma “independência” quando, no fundo, o homem está cada vez mais “escravizado” pelo pecado.
Neste Dia da Independência dos Estados Unidos da América, rezemos e peçamos a Deus que suscite, no coração de todas as autoridades políticas, militares, religiosas e, principalmente, nos cidadãos americanos, um desejo sincero pelo conhecimento da verdadeira liberdade, fundamentada no amor do Senhor por nós. Esta é capaz de oferecer, a cada um, a tal felicidade buscada na defesa deste sublime valor.
Por Ricardo Gaiotti
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