Ser fiel a missão escolhida, ajudar ao próximo, adorar fielmente Jesus Cristo, acolher a todos sem distinção de raça e cor e o principal espelhar a Boa Nova de Deus, assim é a vida daquelas pessoas que escolheram como vocação a vida consagrada.
Como é o caso da Irmã Maria da Misericórdia que é consagrada há nove anos ao Instituto Filhas da Pobreza do Santíssimo Sacramento, mais conhecido por todos como Fraternidade Toca de Assis.
O carisma desta comunidade missionária é o legado do amor dado por Deus, logo estes missionários (as) dedicam sua vida a adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento, ajudam os mais pobres e os abandonados de rua.
Ouça, na íntegra, o podcast da redação desta semana com a toqueira Irmã Maria da Misericórdia.
Segundo Irmã Maria da Misericórdia a comunidade Toca de Assis realiza um belo trabalho junto a Pastoral de Rua, ou seja, elas vão ao encontro destas pessoas que hoje estão na rua por algo que aconteceu na sua vida ou até mesmo por não ter opção.
“Nós vamos ao encontro daquele irmão que está na rua, passando fome, frio e qualquer tipo de necessidade. Sendo por algo material que a gente possa suprir no momento nós suprimos, mas se houver a necessidade de um encaminhamento como documentação, albergue ou até mesmo para as nossas casas fraternas, que acolhem tanto no ramo feminino como no masculino, levamos estas pessoas”, explicou a toqueira.
Hoje, no mundo, a presença dos missionários religiosos e leigos em países pobres, em que há realmente a necessidade de alguém que possa transmitir aquelas pessoas humildes, angustiadas e que muitas vezes são excluídas pelo governo, é muito importante, pois são eles que muitas vezes levam no coração uma palavra ou gesto de amor.
“Eu vejo que a presença de missionários religiosos e leigos é ser verdadeiramente sal da terra e luz do mundo neste ambientes, pois nós temos tantos testemunhos como da Madre Tereza de Calcutá, onde o depoimento dela demonstra o cuidado com aqueles pobres abandonados, doentes e crianças que foram mobilizando tantas pessoas a ajudarem e até mesmo o governo abrirem os olhos para aquela realidade”, refletiu a Irmã Maria.
Toda pessoa que está envolvida em uma comunidade missionária precisa fazer parte desta missão por vontade própria, mas acima de tudo por amor a Jesus. Esta presença missionária mesmo que seja silenciosa ela vai tocando o coração das pessoas que estão a sua volta para quem também possa contribuir com o bem.