Vovô e vovó, uma graça de Deus

Neste dia 26 de julho, comemora-se o dia dos Avós, momento em que a Igreja celebra o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus.


Decorridos mais de dois mil anos, a presença da família nunca se fez tão importante como nos nossos tempos.

A educação promovida no seio familiar é a grande responsável pela construção de relacionamentos sólidos, não somente entre os membros de uma família, mas com cada um daqueles que dela se aproxima. Lembrar dos avós de Jesus, do exemplo de família dado por eles e por Maria e José, nos ajuda a perceber os valores, os conhecimentos, as experiências a serem seguidas, transmitidas e vividas por nós e pelas gerações futuras.

Num momento em que a sociedade se depara com modelos familiares tão diferentes do proposto por Deus, podemos encontrar, na relação entre netos e avós, subsídios para garantir a existência do ser humano como filhos do céu e não simplesmente como alguma coisa vinda de um tubo de ensaio.

Ouvindo tio Bolinha (Antonio Ayres Gonçalves) e tia Zenite, membros da comunidade Canção Nova, pais de seis filhos e avós de onze netos, percebemos a importância do testemunho de vida de quem viu, sofreu, viveu e convive com a evolução social, tecnológica, com as transformações morais e com as mudanças dos rumos da história do mundo. A preocupação deles em dar bons exemplos, de serem espelhos para seus netos, os motiva a participarem da vida deles de forma discreta, porém marcante. Com uma convivência amorosa, muito diálogo e o equilíbrio nas concessões, eles promovem uma relação profunda com seus netos. Recheada pelos valores do Evangelho e pela experiência dos muitos anos já vividos, eles ajudam a escrever nas páginas em branco do livro da vida de seus netos a história, as tradições e os caminhos que serão percorridos por eles.

As diferenças de idades e comportamento são, muitas vezes, promotoras de distanciamento entre as gerações. A agilidade de um e a lentidão de outro só podem conviver harmonicamente se forem envolvidas pelo amor e pelo respeito. Ser avô e avó é uma bênção, segundo tia Zenite e tio Bolinha, que não têm medo do envelhecimento. Tudo acontece sob a permissão e graça de Deus, então que esse tempo maravilhoso seja intensamente vivido e desfrutado.

O tempo não para e mesmo entre os conflitos de gerações, o amor vence todas as barreiras e quem já experimentou sabe o quanto é bom um colinho de avó, o sorriso do avô e aqueles gestos de carinho que só eles sabem dar.

Obrigado Vô, obrigado Vó, que Deus os abençoe.

Feliz dia dos Avós!

Fonte: Revista Canção Nova

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