“A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa.” (1 Cor 7,4)
O namoro e o noivado não são ainda a hora de viver a vida sexual. Ensina o nosso Catecismo que: “Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade.” (§ 2350)
O Papa João Paulo II, em suas catequeses sobre a “Teologia do corpo” mostrou que nossos corpos revelam que somos feitos para ser dom (entrega) para os outros, e para receber outros como dons. De forma belíssima, Ele mostrou o sentidoesponsaldo corpo.
A Igreja ensina que:
“Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimoniais e o futuro da família.
Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade.” (CIC § 2363)
Por isso “o ato sexual deve ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental” (CIC §2390).
“A união carnal não é moralmente legítima, a não ser quando se instaura uma comunidade de vida definitiva entre o homem e a mulher. O amor humano não tolera a “experiência”. Ele exige uma doação total e definitiva das pessoas entre si.” (§ 2391)
Conquistar o domínio próprio é uma grande riqueza que dignifica a pessoa; e isso não se dá da noite para o dia, leva tempo, requer luta, persistência, paciência e maturidade.
A Igreja não é contra a sexualidade, o catecismo jovem (Youcat), diz que “o corpo, o prazer e a alegria erótica gozam, no Cristianismo, de grande valor: O Cristianismo (…) acredita que a matéria é boa, que um dia Deus o próprio Deus tomou a forma humana, que no Céu nos será dada uma espécie de corpo que será parte essencial da nossa bem-aventurança, beleza e força. Mais do que qualquer outra Religião, o Cristianismo enalteceu o matrimônio. Quase toda a alta poesia romântica da literatura mundial foi criada por cristãos, e o Cristianismo discorda de todo aquele que considera a sexualidade má em si mesma. (C.S.Lewis) O prazer, contudo, não é um fim em si mesmo, quando o desejo de um casal se fecha em si mesmo e não está aberto à vida nova que dele quer surgir, ele não satisfaz a natureza do amor
Ensina o Catecismo que:
“A castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara, ou o homem comanda as suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz (Eclo1,22).” (§2339)
Referência: Cléofas- Prof. Felipe Aquino.
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