Meu nome é Ney, sou casado há 23 anos e tenho dois filhos, “gêmeos”.
Nesta época de reflexão do dízimo, fui tocado a pronunciar o meu testemunho, o qual, só vem confirmar todas as passagens do Evangelho e a pregação da missa.
Poucos anos atrás, com apoio sempre da minha querida esposa, resolvi deixar o banco em que trabalhava e abrir nosso próprio negócio. Comprando um pequeno caminhãozinho, começamos a trabalhar. Então resolvemos fazer a experiência das bênçãos do dízimo. Não demorou muito e compramos o segundo caminhãozinho, este bem maior que o primeiro. Tudo estava caminhando muito bem até que, em uma das voltas de muitas viagens que fazíamos, um acidente veio a destruir os dois caminhões de uma só vez: fomos atingidos por trás por uma enorme carreta desgovernada. No exato momento, gritei pela intercessão de Nossa Senhora que veio em meu auxílio. A porta do caminhão abriu e eu caí no acostamento enquanto o caminhão era lançado ribanceira abaixo.
Quando o dia raiou, todas as pessoas que por ali passavam perguntavam pelo corpo do motorista e eu ali, com apenas um arranhão na perna.
Da noite para o dia ficamos sem nenhuma renda para nos sustentar. Era época de Natal e para não estragarmos a festa de nossa família, resolvemos não contar nada a ninguém. No dia seguinte, perguntei à minha esposa como estávamos de dinheiro, ela disse que tínhamos na conta apenas o dinheiro do dízimo, dinheiro este que daria para fazer uma compra para chegar até o ano seguinte, mas resolvemos, juntos, que pagaríamos o dízimo e assim o fizemos. Passamos a noite de Natal muito triste, pois não sabíamos como seria o ano que estava para chegar. As crianças foram dormir e ficamos abraçados, chorando a noite toda.
Na semana que antecedia o Ano Novo, peguei uma carona e fui até a cidade de Jandira onde havia ocorrido o acidente, a fim de desembaraçar a liberação do que sobrou dos dois caminhões. Chegando naquela cidade, havia uma fila muito grande, era um grupo de pessoas que, para fazer o bem, estavam distribuindo cestas básicas. Então, deixei meu orgulho e entrei nesta fila e a cesta foi o suficiente para passar as festas. Voltei a trabalhar, mas ganhando apenas 30% do que ganhava, pois estava trabalhando com caminhão alugado, mesmo assim, íamos levando sem precisar mais de ajuda, a não ser a de Deus.
Um mês depois, a firma da carreta que causou o acidente me chamou e pediu para levar os caminhões em uma oficina, por eles credenciada, que resolveram reformá-los. Isso sem briga judicial. Já sabíamos que Deus estava agindo!
Dois meses depois, os caminhões ficaram melhores do que eram e, como se não bastasse, a empresa nos pagou todas as despesas do aluguel dos últimos três meses.
Para mim, DEUS já havia feito muito, mas não parou por aí. Na mesma semana, recebi um comunicado de que uma indenização estava a minha disposição no banco. Quando fui ver o valor, caí de costas, pois a quantia era suficiente para comprar quatro caminhões. Colocamos nossa vida em ordem, construímos nossa própria empresa que emprega hoje quatro famílias e podemos afirmar que somos muito respeitados pelos nossos concorrentes.
Há dois anos e meio venho frequentando essa Paróquia nas missas de 5ª feira e domingo, procurando colocar em prática o que Deus fala através da boca do Padre Luis Fernando e tenho certeza que, por isso, não paramos de prosperar.
Ney
Fonte: Paróquia Espírito Santo – São José dos Campos