Assim começa o dia no Aprofundamento de Cura Interior “Curar-se para ser feliz”, no auditório São Paulo. Neste domingo, (26), a manhã inicia com oração conduzida pela Dijanira (missionária da Comunidade Canção Nova) e pelo Ministério de Música Canção Nova.
O casal João Carlos e Maria Luiza, psicólogos convidados para ministrar o aprofundamento, refletem o tema: “Qual a importância da cura interior para vivermos bem a vida conjugal e familiar?”. Eles dão testemunho de convívio com os seus familiares e com os três filhos.
João Carlos fala da importância de basear a relação familiar e conjugal não somente no sentimento e nas emoções. Ele explica:
“O sentimento é falho, é ‘psicofísico’, como afirma o pai da logoterapia, Victor Franklin. O amor é uma escolha. Ele perpassa pelo sentimento e pelas emoções, mas ele não é um sentimento. O sentimento pode falhar. O amor é uma escolha”
João Carlos continua: “O casal que quer fazer a escolha definitiva pelo amor, sem estar sujeita à separação, pode se considerar ‘bandeirante’ nos tempos de hoje. Sim, somos ‘bandeirantes’. Queremos seguir o primeiro e original modelo de família. Os cônjuges não se separavam, e pela lei de Deus, eles não se separam. Queremos seguir este modelo de família”.
Porém, nem sempre é fácil, afirma o psicólogo. As dificuldades e as crises chegam ao ponto de colocar em voga a base familiar, o matrimônio. Então o casal dá pistas de como buscar, em família, a cura interior. Maria Luiza cita exemplos de dificuldades que viveu com o seu esposo e os três filhos, e fala da importância do autoconhecimento e do conhecimento do outro e de suas raízes familiares e culturais, para o aperfeiçoamento da relação.
Ela afirma que este processo precisa acontecer desde o namoro: “O primeiro passo é o reconhecimento de si mesmo, de seus próprios limites e qualidades, para depois reconhecer o outro, suas características, raízes familiares e também os seus limites. Isso vem antes da busca de ajudar a construir o outro. Por mais que exista amor, restam ainda desordens interiores em nós. É preciso trabalhá-las na cura interior e, muitas vezes, na psicoterapia”.