Padre Antonello iniciou a parte da tarde, levando o povo a refletir sobre a passagem da mulher encurvada (Lc 13, 10-13):

“Jesus curou essa mulher num dia de sábado, na lei dos Judeus, não se podia fazer nada no sábado, era a lei deles, e o homem era escravo da lei. Infelizmente nós tantas vezes somos escravos da lei, vivemos com medo na frente da lei, São Paulo falou bem claro, a lei nos faz escravos, e foi pra liberdade que Cristo nos libertou.

O que essa mulher sofria era muito mais do que  físico, era a alma dela que estava encurvada, o sentimento de rejeição que essa mulher viveu, as mágoas, a falta de perdão, muitas vezes vai nos curvando, muito mais do que fisicamente mas dentro da nossa alma, aquela mulher curva tinha um espírito que a agarrava.

A pessoa encurvada é incapaz de olhar para o alto e se curva cada vez mais, mas Jesus não se preocupa com a multidão que está ali, se preocupa com ela, ela é importante.
Jesus sabe que ela não é capaz de olhar para o alto, ela não vê ninguém, mas aquela mulher que há 18 anos está aflita sem esperança, com medo, ouve Jesus dizer a ela: “Levanta-te, ergue-se!” Ele pede a ela pra fazer um ato de vontade, quer dizer a ela que dentro dela tem um mundo maravilhoso que o demônio e os outros quiseram matar. E quando Jesus a chama, ela deixa que Ele faça os milagres que ele mesmo quer.”

O padre encerra sua pregação conduzindo um momento de oração de cura, convidando-nos a olhar em nossa vida o que muitas vezes nos deixa encurvados, impossibilitados de olhar para o alto, para Cristo que nos liberta.