Castidade, caminho para a felicidade

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Comecemos tomando a Palavra: I Cor 6, 12. “Tudo me é permitido”. Este é o primeiro princípio, somos livres. “Mas, nem tudo nos convém”, diz o segundo princípio. Quando pecamos, prejudicamos a nós mesmos. “Tudo me é permitido, mas não me deixarei dominar por coisa alguma”.

Quando o ser humano segue a palavra de Deus, é um ser humano saudável. O pecado nos leva a morte, devemos discernir o que nos convém para não desagradar a Deus. Nascemos para o Senhor e não para o pecado. Nosso corpo não foi feito para a impureza.

Jesus nos adota como seus membros. Cristo é o corpo que sustenta os membros. Sendo membros de Cristo, não podemos usar nosso corpo para o pecado. Nosso corpo foi feito para o Senhor, não podemos prostituí-lo. Quando nosso corpo se une ao outro, já não é um, mas uma só carne.

Deus não tem em vista o nosso pecado, mas a possibilidade de criar um novo ser. Deus ama a sua criação, o homem é incapaz de conhecer a criação divina. Deus não olha para a prostituta ou para o homem pecador, pois sabe que naquele momento pode realizar a criação de um novo ser.

Quando o casal se une, Deus então faz o milagre “O que Deus uniu, o homem não separa. A proposta de Deus para o matrimônio é que tanto o homem quanto a mulher sejam virgens para se tornar um só corpo.

No namoro deve existir a comunhão de pessoas, não é o tempo de contato físico, mas da construção dos alicerces e do conhecimento mútuo. É o encontro de duas pessoas que vão criando uma comunhão de vida.

O casamento se consuma com a união conjugal, aonde Deus faz, marido e mulher, uma só carne. O casal que se une ao Senhor se torna, com Ele, um só Espírito.

Quando pegamos uma laranja e a apertamos, ela passa ficar amarela, parecendo que está madura, porém quando a descascamos, percebemos que ela está azeda. Jovem, você quer ser azedo? Devemos fugir da impureza para não nos tornarmos pessoas azedas, não devemos buscar uma falsa maturidade.

“Não sabeis que sois templo de Deus e que Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus. Deus o destruirá pois o templo de Deus é sagrado e isto sois vós” (Cor 3, 16). Precisamos admitir que muitas vezes usamos nosso corpo de forma errada e precisamos tomar a decisão de fugir da impureza, de não mais pecar.
Devemos procurar alguém para viver em Deus e se unir no sacramento do matrimônio para receber os frutos desse amor, os filhos dessa união. O melhor presente que os pais podem dar para os filhos, não são bens materiais, mas a união do casal, uma família estável.

Não devemos desobedecer o princípio universal! O homem que deixa seu pai e sua mãe é selado por Deus e se une a uma mulher e eles serão uma só carne.

Se hoje você se encontra em dificuldades com a pessoa com quem você se tornou uma só carne , vá ao encontro dela, converse, peça perdão, se perdoem. O salário do pecado é a morte. Peçamos perdão a Deus pelos nossos pecados, é o que diz a Palavra. A Palavra de Deus não é pra nos condenar. Ele nos diz: “Eu não te condeno, vá e não tornes a pecar”.

Padre Alir Sanagiotto, sjc
02/12/2007 – Aprofundamento de Oração: “Cura dos relacionamentos”
Transcrição: Fernanda Mazoti