O dia do Corpo de Cristo, Corpus Christi, na Canção Nova de São Paulo começou com a pregação de Ir. Maria Eunice.
A missionária da comunidade, que veio de Cachoeira Paulista especialmente para este dia, falou sobre Jesus Eucaristico, sacramento da Cura.
“A cura interior é para todos, não por que queremos, mas por que necessitamos. Eucaristia é o sacramento da cura interior porque é o próprio Jesus que cura dentro de nós,” frisou a irmã.
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Após a primeira pregação, padre Michel Sakr, pároco da paróquia de Nossa Senhora do Líbano na capital paulista, celebrou a Santa Missa no Rito Maronita.
A quinta-feira de Adoração seguiu com a segunda pregação da Ir. Maria Eunice no começo da tarde, chamando a atenção de todos à professar a nossa fé em público e a adorar em Espírito e em Verdade: “Adore por aqueles que não adoram. Ame por aqueles que não amam. Acredite por aqueles que não acreditam”.
No final da pregação, a irmã levou as pessoas a rezarem pedindo a graça de adorar o Senhor de todo o coração, introduzindo-as ao momento de Adoração. O Santíssimo Sacramento caminhou pelo meio do povo nas mãos do padre Edimilson. Ainda nesse momento, foi rezado o Terço da Misericórdia, conduzido pela Márcia Louzada, locutora do programa “Momento da Misericórdia” que é transmitido todos os dias da semana, às 15h, pela Rádio América.
Este dia foi encerrado com a Celebração Eucarística presidida por padre Edimilson. Na homilia o sacerdote convidou a todos ao zelo pela Eucarístia. Disse: “Você escolheu a melhor parte, participar das núpcias do Cordeiro, pois quem como o Corpo de Cristo, terá a Vida Eterna”.
Padre Edimilson enfatizou ainda: “A missa não pode ser só um momento; após a celebração a minha missão como sacrário é levar Jesus para as pessoas, não posso sair da missa como entrei, tenho que levar a sério o mistério da Eucarístia. Tomemos consciência do valor desse Sacramento para experimentarmos verdadeiramente aquilo que Jesus nos promete em sua Palavra”.
Origem da Celebração de Corpus Christi
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal “Trasnsiturus de hoc mundo”, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.
No Brasil
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
Fonte: noticias.cancaonova.com