Como podemos entender “estar no mundo, sem ser do mundo?”
O conceito de mundo precisa ser visto de duas maneiras: O mundo atual, a história que se vive atualmente, com suas forças de oposição a Deus e o mundo que há de vir com o reinado de Deus, onde “a morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas anteriores passaram”. (Ap. 21,4b).
Precisamos entender também a diferença entre ser e estar. Ser é fazer parte, é comungar dos ideais, é impreguinar-se, possuir-se de uma realidade, é algo imutável. Estar é transitório, passageiro, diz de conviver; quem faz parte hoje, pode amanhã já não fazer mais. Portanto, estamos no mundo, usufruímos de suas riquezas, mas tudo que há nele passa… Deste mundo não somos, somos do mundo novo, onde Deus é tudo em todos.
São Paulo nos exorta na primeira carta aos coríntios, capítulo 15, versículo 19: “Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima”.
Então, diante disso, concluímos que não tem como não estar neste mundo. O que precisamos é tomar consciência de que não somos deste mundo; somos do mundo vindouro, onde não há falsidades, falcatruas, crimes, mentiras, morte, dor… Neste mundo que vivemos, cabe a nós estando nele, mirar no horizonte da fé e vislumbrar o mundo que há de vir, onde a paz tão sonhada chegará.
Estejamos neste mundo sem ser dele, sem ser tragado pelos males que ele trás muitas vezes pelas mídias ou pelos acontecimentos, pois “a figura deste mundo passa!” (1cor 7,31).
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Edson Oliveira
Comunidade Canção Nova