Getsêmani, ou seja “lagar de azeite”. Um lugar especialmente amado por Jesus, lugar de oração na noite da Quinta-feira Santa.
É a época da colheita das azeitonas no Eremitério do Getsêmani, nas enconstas do Monte das Oliveiras. Muitos voluntários participam desse compromisso, que já se tornou tradicional. Este ano chegou da Itália um novo pequeno lagar.
Fr. DIEGO DALLA GASSA, ofm Responsável pelo Eremitério do Getsêmani nos fala – “A primeira passagem consiste em lavar as azeitonas e tirar galhos e folhas……Esta máquina tem uma espiral que pega as azeitonas e as insere no lagar. Vocês veem: as azeitonas entram sujas e saem limpas. Há facas que cortam, trituram toda a massa: a azeitona, o caroço, tudo… a massa que resulta desse processo é colocada dentro do cano onde há uma espiral com uma centrífuga. E essa centrífuga em alta velocidade permite a separação da água da massa e logo ocorre a extração do azeite. O azeite sai extra virgem.”
Agora é preciso esperar.
Já está pronto o primeiro fruto das azeitonas: o azeite que será levado para a mesa e que no passado alimentava as lâmpadas ou era usado na luta grega, precioso ainda hoje para fins medicinais. Mas os frutos das azeitonas do Getsêmani são mesmo muitos numerosos.
Fr. DIEGO DALLA GASSA, ofm Responsável pelo Eremitério do Getsêmani – “Misturei um pouco de azeite com o nardo: pode se tornar, através de uma simples oração que nós sacerdotes podemos rezar, óleo abençoado. E também pode ser usado para a consagração: o óleo dos catecúmenos, o óleo dos enfermos e o crisma, que serve para os batismos, para a confirmação e para a unção dos sacerdotes. Enfim, os pequenos caroços das azeitonas são usados para confecção de terços.”
Uma experiência única vivenciada na terra de Jesus.