Uma vida sem virtudes, não é uma vida verdadeiramente cristã. Isso foi lembrado em dezembro de 2018, quando o Papa Francisco teve seu tradicional encontro com a Cúria Romana.
Suas palavras foram duras e incisivas, servindo para todo católico que busca uma vivência sincera de sua fé. Ele alertou, sobretudo, aos que vivem uma aparência de santidade: “O rei descuida a sua relação com Deus, transgride os mandamentos divinos, fere a integridade moral própria, não se sentindo sequer culpado. O ungido continuava a exercer a sua missão como se nada tivesse acontecido. A única coisa que lhe importava era salvaguardar a sua imagem e aparência.”
Recomendo a leitura completa e uma cuidadosa reflexão sobre suas palavras: discurso do Papa Francisco.
O motivo deste post, no entanto, é porque neste encontro, o Papa entregou um livro recomendando fortemente sua leitura. “É um clássico – o Compêndio de teologia ascética e mística, de Tanquerey – (…) Considero-o bom. É melhor não o ler do início ao fim, mas procurar no índice uma virtude particular, uma certa atitude, um tema concreto. Far-nos-á bem, para a reforma de cada um de nós e para a reforma da Igreja.”
Há uns anos, só poderia ser lido em português, em pdf, na internet. Hoje, possui boas edições brasileiras que podem ser adquiridas. Utilizo este livro para leitura e consultas e, por isso, recomendo. Mas, se você quiser começar a entender imediatamente sobre o valor das virtudes, pode iniciar com esta série sobre as Virtudes Teologais.