“Hoje, mais do que nunca, se faz necessário acompanhar de perto os candidatos à Canção Nova: atendê-los e orientá-los quanto à vocação, vida espiritual, vida familiar afetividade e sexualidade, trabalho e engajamento paroquial; para que eles possam dar testemunho de santidade.” Colher para Deus, as verdadeiras vocações que Ele deu à Canção Nova, esta é a missão do Acompanhador Vocacional, junto ao candidato à esta vocação.Queremos trazer para a Comunidade, aqueles que Deus realmente escolheu para estar nela. Por isso; o nosso trabalho, é como o do jardineiro que, para colher a flor, precisa antes, cultivá-la.A semente já foi lançada à terra; começa a brotar e crescer. Cabe ao Acompanhador Vocacional regá-la, adubá-la, e podá-la; conforme a necessidade. Ou seja; o Acompanhador precisa ter esta sensibilidade do jardineiro, para perceber os tempos e os momentos que aquela flor, ou plantinha, está vivendo; para saber quando regá-la, quando adubá-la e quando podá-la. Tem mais; o jardineiro, que é o Acompanhador, não deve ter receio de tocar nesta plantinha que é o vocacionado e se ferir nos espinhos e, até se for preciso, ter a coragem de arrancar estes espinhos que a vida, ou, a própria história, trouxeram à esta pessoa.Não ter medo de sujar ou ferir as próprias mãos, ao lidar com a história de vida afetiva, sexual e familiar do vocacionado, para ajustar o que precisa ser ajustado; corrigir o que precisa ser corrigido; e, curar o que precisa ser curado. Não ter medo de tirar os “parasitas”, ou, as “larvas” que o pecado deixou na vida da pessoa. Para isto, também; muitas vezes, é necessário, usar instrumentos específicos; então, para situações específicas, e, visto que cada vocacionado é único e precioso para Deus; é preciso pedir sempre, a presença do Espírito Santo, como o Instrumento essencial para tocar nestas realidades próprias de cada um.
É neste processo do cultivo, que o jardineiro vai acompanhando a capacidade da flor, de resistir aos ventos, às tempestades e às podas. Do contrário; se o vocacionado não resiste à este processo, o Acompanhador vai percebendo que ele não traz em si, este Carisma; esta vocação. O jardineiro precisa então, “transplantar” esta plantinha, esta flor; para um outro jardim, um outro terreno,com um outro clima e ambiente propício, para que ela resista, sobreviva e finalmente desabroche. Quer dizer; deixar livre o vocacionado, para discernir a sua vocação em outro lugar, comunidade, Congregação, Instituto, Ordem, Seminário, etc. O Acompanhador, junto à Equipe Vocacional, terá cumprido desta forma; a sua Missão.