Hoje é muito comum as pessoas se aplicarem a exercícios físicos. Elas vão às academias, praticam natação, fazem caminhada, corrida, musculação.
As pessoas se aplicam… E o segredo está em se aplicar aos exercícios. Quem pratica consegue. Os que não persistem ficam para trás.
O Senhor está levando seus valentes guerreiros, aqueles que Ele quer formar para a Sua “tropa de elite”, para Sua “academia”. Aí Ele quer formá-los; e o ponto de partida é um sólido treinamento na fé.
Foi assim que Ele formou São José, aquele que o Pai escolheu para ser o pai adotivo de Seu Filho Jesus:
“Eis qual foi a origem de Jesus Cristo. Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José. Ora, antes de terem coabitado, achou-se ela grávida por obra do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la publicamente, resolveu repudiá-la secretamente. Tal era o projeto que concebera, mas eis que o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e disse: ‘José, filho de Davi, não temas receber em tua casa Maria, tua esposa: o que foi gerado nela provém do Espírito Santo, e ela dará a luz um filho a quem porás o nome de Jesus, pois é ele que salvará o seu povo dos seus pecados’. Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor dissera pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, ao qual darão o nome de Emanuel, o que se traduz: ‘Deus conosco’. Ao despertar, José fez, o que o Anjo do Senhor lhe prescreva: acolheu em sua casa a sua esposa” (Mt 1,18-24).
José não deixou de ser o que era, apenas ficou “na sombra”, pondo sempre Deus em primeiro lugar. Por outro lado, nós, devido ao pecado original, queremos sempre ser os primeiros. O primeiro, porém, deve ser Deus; sempre Deus; unicamente Deus. Ele é o primeiro. Ele precisa ser o único.
De maneira muito concreta, Jesus era o primeiro na vida de José. Em segundo lugar estavam os outros, dentre os quais Maria era a primeira. Ele era sempre o terceiro, ou melhor: o último. José era sempre o último.
O que ele passou não foi fácil. Deus exigiu mais fé de José do que da própria Virgem Maria. A ela um anjo apareceu comunicando a mensagem; ela pôde até mesmo questioná-lo. Com José não foi dessa forma: ele não viu nem conversou com o anjo; ele precisou acreditar.
(Trecho extraído do livro “Combatentes na fé” de monsenhor Jonas Abib)