A evangelização tem que crescer
Neste segundo episódio, Eto fala de como de a evangelização da Canção Nova precisa acontecer e crescer cada vez mais.
Padre Jonas conta em seu livro “Canção Nova Uma Obra de Deus” que “no dia 2 de fevereiro de 1978 iniciávamos a Comunidade Canção Nova com nosso primeiro compromisso. A artéria já tinha saído do coração de Deus. Muitos acontecimentos nos prepararam para este passo: já tínhamos encontros no colégio São Joaquim, ou onde podíamos; pedimos a Deus uma casa, e já tínhamos passado pela casa na cidade de Areias e construído a casa de Queluz…”
Deus se revela por meio de autoridades constituídas
Dom Antônio Afonso de Miranda, Bispo de Lorena/SP, havia recebendo em suas mãos a Encíclica Pós Sinodal “Evangelli Nuntiandi”, recém lançada por Paulo VI. D. Antônio não previa o que estava apontando para a Canção Nova. O trecho da Evangelii Nuntiandi começava com o título “A utilização dos meios de comunicação”. Ele diz:
No nosso século tão marcado pelos “mass media” ou meios de comunicação social, o primeiro anúncio, a catequese ou o aprofundamento ulterior da fé, não podem deixar de se servir destes meios conforme já tivemos ocasião de acentuar. Postos a serviço do Evangelho, tais meios são susceptíveis de ampliar, quase até o infinito, o campo para poder ser ouvida a Palavra de Deus e fazer com que a Boa-nova chegue a milhões de pessoas.
A Igreja se sentiria culpável diante de seu Senhor, se ela não lançasse mão desses meios potentes que a inteligência humana torna cada dia mais aperfeiçoados. É servindo-se deles que ela ‘apregoa sobre os terraços’ a mensagem de que ela é depositária. Neles encontra uma versão moderna e eficaz do púlpito. Graças a eles consegue falar às multidões (EN 45).
Nascemos da evangelização para a evangelização
Padre Jonas diz que, ele pensava que a Canção Nova ficaria apenas com aqueles encontros chamados Catecumenatos. Mas, os fatos comprovam que este era apenas o nascimento da nossa missão. Nascemos de um documento sobre a evangelização e de uma experiência concreta de evangelização.
O que fazíamos com aquele catecumenato era uma forte evangelização. Nascemos para isso. Não só para fazer o que já fazíamos – os encontros de jovens –, mas para ousadamente usar os meios de comunicação, que ampliam até o infinito o campo da Palavra de Deus, para que seja ouvida, e fazem com que a Boa-nova alcance milhões de pessoas. Nascemos da evangelização e existimos para a evangelização.