Canção Nova – A Casa de Maria
Neste segundo episódio, Eto fala de como foi para ele vir para a Canção Nova e nos conta sobre a nossa “Casa Mãe”, a Casa de Maria em Queluz.
Padre Jonas conta em seu livro “Canção Nova Uma Obra de Deus” que “durante o ano de 1976 chovia todo final de semana. Eto já estava conosco naquele tempo, cuidando do operacional da casa, como a parte elétrica e a cozinha. Era uma luta imensa, pois, com tanta chuva, todos os carros tinham de ir para a fazenda; e como também passavam tratores, carros de bois, caminhão de leite e tantos outros veículos pesados, a estrada foi piorando.”
“No final do ano, a partir do mês de agosto, os carros já não chegavam mais até o local. Parávamos a uns quatrocentos metros de distância e andávamos a pé, no barro, até a casa. Quando terminava o encontro, voltávamos até os carros e íamos para a igreja de Sant’Ana, em Areias, para a missa de encerramento. Chovia tanto que uma vez tivemos de ser rebocados por um trator”.
“No final daquele ano, numa sexta-feira, Eto, Haroldo e Lena queriam saber se eu não tinha pensado em organizar uma casa de encontros em Queluz, cidade próxima. Respon- di-lhes que não. Eles ficaram sem graça, pois não imaginavam que eu responderia assim, tão espontaneamente. Fizeram-me então uma proposta: se eles conseguissem o terreno, eu pensaria na possibilidade. Respondi que sim, que pensaria. Mas para mim aquilo estava muito longe de acontecer. Era impos- sível alguém doar um terreno para construirmos nossa casa. Mal pude esperar para ver!”
Domingo à noite, no encerramento do encontro, Eto chegou e disse que já tínhamos o terreno! E mais: se eu quisesse, na manhã seguinte poderíamos vê-lo. Não deu tempo de pensar! Chovia “até não querer mais”. Novamente levei uma medalhinha de Nossa Senhora. Visitamos três lugares diferentes, mas senti que era o primeiro. Foi lá que deixamos a medalhinha, e Deus, em sua pressa, cuidou do restante. Na verdade, quem conviveu conosco naquele tempo sabia que seria impossível”
