A paz invadiu meu coração
Difícil achar uma palavra que descreva o que aconteceu em minha vida no Maranathá. Mas posso afirmar com certeza que foi uma das maiores experiências de fé e espiritualidade que já tive em minha vida. Bom, no início foi bem difícil, eu cheguei a acreditar que eu não iria ao Maranathá pois meus pais não queriam deixar eu ir de maneira alguma, e eu também estava esperando a resposta de um emprego, então tava tudo conspirando pra eu não ir. Então, comecei a entregar nas mãos de Deus, e cada vez que eu rezava, mas vinha em meu coração a vontade que Deus tinha de que eu fosse ao retiro, e pedia a Deus pra amolecer o coração dos meus pais para que eles me deixassem ir.
Foi então que no dia que Paulo veio a missa pra pegar o dinheiro, meu pai permitiu que eu fosse, mas minha mãe falou que ela não queria me deixar ir, pois aqui em casa é muito difícil eles entenderem essa vontade que eu tenho de sempre estar na Igreja, de sempre buscar participar das coisas, eles tem aquela visão que em retiro só acontece bagunça, foi então que comecei a chorar, e fui pro meu quarto rezar novamente.
Algum tempo depois disso eles permitiram que eu fosse, e pra mim foi uma alegria muito grande, porque foi uma confirmação de que Deus realmente estava me chamando para está no Maranathá, e eu fiquei em uma expectativa muito grande nos dias que antecederam o retiro, e fui pedindo muito a Deus para que Ele realizasse maravilhas naquele lugar, que eu pudesse experimentar algo que eu não havia sentido. E eu pedi tanto, que realmente aconteceu, no Maranathá eu pude sentir como nunca havia sentido antes o poder do Espírito Santo. E a cada palestra, cada homilia, parecia que Deus dava “vários tapas” na minha cara, que ele falava “acorda Perla”.
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Deus me incomodou muito nesse retiro, e eu comecei a enxergar coisas que eu estava fazendo que não estava agradando nada a Ele, coisas que eu não sabia que era errado, mas lá eu descobri que eram coisas que me afastavam dos caminhos do Senhor. E pra mim um dos momentos mais fortes além da adoração, foi a palestra dos pais (Carrerette e Suely), porque ali dava pra ver que muitos jovens estavam sendo curados e libertos, o Espírito Santo agiu naquele momento de uma forma sobrenatural, e eu não conseguia parar de chorar, um choro que lavava a alma.
E pouco a pouco, os jovens iam em direção ao Carrerette ou a Suely para ganharem um abraço, e era realmente muito emocionante, e eu queria muito ir a mãe representada pela Suely, porque por mais que nosso relacionamento seja bom, a gente estava passando por uma fase que não estávamos nos entendendo muito bem, sempre uma irritada com a outra. Só que eu não conseguia ir até ela, por medo ou vergonha, algo me prendia no meu lugar, mas parecia que eu escutava Deus falando: “vai lá Perla, coragem”. Foi então que eu fui e abracei a Suely e eu não parava de chorar porque ela me falava coisas que era exatamente o que eu estava passando, e eu abracei ela como se eu estivesse abraçando a minha mãe, e pela primeira vez eu repousei.
Eu era uma pessoa super frustrada porque por muitas vezes cheguei a pensar: “porque só eu que não repouso”? “O que tem de errado comigo?”, mas no Maranathá eu aprendi que temos que deixar realmente Deus ser Deus, porque existe um tempo para cada coisa. E depois disso eu senti uma paz tão grande, uma paz que eu nunca havia sentido na vida, foi algo inexplicável. Outro momento também muito lindo foi o momento dedicado a Nossa Senhora após o luau. Confesso que nunca fui tão apegada com Nossa Senhora, mas naquele momento senti a presença dela tão forte, um sentimento de proteção que tomava conta de mim, que eu fiz o propósito de nunca mais me desapegar da minha mãezinha do céu.
Perla Mesquita JS Cabo Frio
Enfim, o Maranathá foi tudo de bom, sai do encontro renovada, restaurada, com vontade de falar de Jesus pra todo mundo, com a vontade de que todo mundo experimentasse essa alegria, dessa paz verdadeira que senti no retiro, voltei mais firme na fé, mais decidida do que nunca em seguir Jesus, e cheia de amigos novos, conheci lá pessoas muito especiais que já tenho um carinho muito grande e quero levar pra sempre comigo. As experiências vividas no Maranathá jamais serão esquecidas por mim, valeu muito à pena cada momento. Minha gratidão a Deus por ter me colocado naquele lugar, com aquelas pessoas para adorá-lo, bendizer o Seu nome e clamar Seu Espírito Santo é eterna.
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