“Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá. A ele seja a glória e o poderio para todo o sempre. Amém.” (1Pd 5, 5b-11)
Existem pessoas que tem enfermidades interiores. As doenças interiores moram no coração. A falta de saúde espiritual pode secar a saúde física. Os remédio para situações como essas é a oração de libertação, unção dos enfermos ou, em raros casos, o exorcismo. No entanto, a aceitação dos próprios limites prenuncia a cura.
“Ânimo alegre faz florescer a saúde. Espírito abatido seca os ossos”. (Pv 17, 22)
Nos momentos de doenças físicas, o espírito fortalecido é que conduzirá a pessoa. O espírito unido a Deus fortalece o corpo.
Um relacionamento começa a piorar quando as pessoas passam a tornar-se orgulhosas e perdem a noção de que todos são dependentes uns dos outros.
Aquele que não controla sua sensibilidade, chateia-se com poucas coisas e perde oportunidades de ser feliz. Nossa sensibilidade foi constituída de medos e egoísmos e para controlá-la vai ser-nos exigida humildade, perseverança, têmpera. Para sermos transformados, precisamos perdoar e ser perdoados. Ninguém pode, no entanto, ser uma pessoa nova, com afetos curados, se não tiver comunhão com o Espírito Santo.
O coração machucado e estragado precisa ser curado com esforço, pois sofremos com as impurezas de nossos corações.
Precisamos aprender a ser pacientes conosco, com nossas sensibilidades e com nossos medos. A cura das emoções vai acontecendo aos poucos em uma caminhada de recomeços. Se quisermos ser curados afetivamente, precisamos primeiramente reconhecer nossas misérias e amar nossas preciosidades, aceitando nossas limitações, e a partir daí, amar os outros.
Depois de algum sofrimento, o Deus de toda a graça nos tornará fortes, firmes e seguros.
1ª Palestra Domingo – Márcio Mendes Comunidade Canção Nova
