Quaresma tempo de silêncio e renúncia

Quaresma: A Igreja realmente vive um tempo de silêncio

Sempre ouvi dizer que o período quaresmal é tempo de renúncia! Mas nunca vivi renúncia como esta. Agora já é oficial! Bento XVI é Papa emérito, é mesmo tempo de renúncia, até mesmo ao maior cargo da Igreja pode-se renunciar, tempo de silêncio e de oração.

Hoje o que consigo entender deste que se não é o maior, está entre os grandes acontecimentos que testemunhamos em nossa vida passageira nesta Terra, é que Bento XVI deu mais um passo rumo à santidade, ele como maior representante de Cristo vive também a sua kenosis=esvaziamento. Jesus ao se fazer humano renunciou ao poder e divindade, morrendo numa Cruz, ali o mal e o pecado se acharam triunfantes, porém, a morte daquele instante estava para revelar uma glória maior, a Ressurreição!

O Cardeal Joseph Ratzinger renúncia para que se realize o que ele disse tantas vezes desde aquela manhã, de 11 de fevereiro, quando anunciou pela primeira vez que deixaria o Pontificado, que a sua atitude é para um bem maior da Igreja. Acompanhando tantas mídias noticiarem que foi devido a não ter forças para enfrentar os erros e as tendências atuais da moderna sociedade. Parece mais uma vez que o mal e o pecado se declaram vitoriosos, mas para nós que somos portadores da esperança, é certo que testemunharemos os reflexos da ressurreição!

Assim como se tem as pausas na canção, a sensação é de que estamos neste intervalo, ou podemos dizer na linguagem oficial, estamos vacante. Muitas vezes percebemos a diferença que alguém ou algo faz quando vivemos a ausência. Bento XVI já sentimos sua falta, mas seguiremos como se segue a canção, na expectativa de sentirmos vibrar o coração ao nos aproximarmos da parte mais viva, normalmente a mais marcante da música, o refrão.

O futuro Papa já tens as nossas orações o desejo próximo é que também tenha logo os nossos corações, que por enquanto segue… vacante!

Thiago Tomé
Comunidade Canção Nova Curitiba -PR