15. abril 2012 · Write a comment · Categories: Sem categoria · Tags: ,

O Evangelho de (Marcos 3, 7-12) narra uma multidão sedenta de cura e libertação. As pessoas se lançavam sobre Jesus para tocá-lo e serem curadas. Os demônios caiam sobre seus pés dizendo: “‘Tu és o Filho de Deus!’ Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.

Irmãos, nós temos todos os dias a oportunidade de tocar em Jesus Eucarístico para saciar nossa sede de vida, sermos curados e libertos. O problema é que muitos não reconhecem Jesus como Filho de Deus em suas vidas. Buscam curas e libertações, mas tem uma fé artificial. Vivem uma fé “mundana”, que dizer uma fé sem raiz que buscam somente as coisas terrena.

Precisamos tocar em Jesus de maneira que sejamos curados em todo nosso ser: corpo e alma. Vou além, é muito mais necessário sermos curados na alma que no corpo. Porque com a alma curada conseguiremos tocar com mais profundidade e sensibilidade na presença de Jesus.

Irmãos, fazemos parte desta multidão que desejar tocar em Jesus para ser curado e liberto, mas que todos estes sinais de Deus possa produzir frutos de conversão em nossa vida. Amém!

Quando comungo a Sagrada Eucaristia- Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. Fico refletindo que não é Deus que entra em nós. Somos nós que entramos no infinito de Deus. Este mistério de fé me cativa, Deus entra em nós e nós entramos no Sagrado Coração de nosso Senhor.

Na Eucaristia, Jesus nos envolve por completo, somos guardados dentro do seu Sagrado Coração. Somos alimentados diretamente do seu sangue e de sua carne. Tudo isto é uma dimensão espiritual inalcançavel para nossa compreensão limitada e humana.

Hoje, simplesmente peço ao Senhor Jesus, que sempre me guarde dentro do seu Sagrado Coração para que não seja atingido pelos dardos inflamdos do demônio, que age neste mundo para perder os filhos de Deus.

Sagrado Coração de Jesus tende de piedade de nós!

“Recomeçar é de novo buscar
O caminho que me leva a salvação
Recomeçar é novamente acreditar…”(Banda Dom)

Inicia-se um Ano Novo, novos desafios, novas lutas, novos começos ou recomeços. Em nosso recomeçar devemos buscar este caminho que nos leva a salvação. Caminho que talvez tenhamos perdido nas lutas, quedas e derrotas do ano que passou. Mas Deus nos convida a novamente acreditar.

Não podemos jogar fora tudo o que vivemos n0 ano passado. Por mais que para muitos tenham sido um ano para se esquecer. Cavemos e separemos tudo o que foi vitória, por mais que sejam pequenas, estas serão as sementes. Peguemos o que foi quedas,  derrotas, frustações, decepções… e utilizemos como esterco no terreno de nossa vida para que este ano seja melhor. Assim, este recomeçar será sempre uma continuidade em nossa caminhada.

Irmãos, não desanimemos nos desafios que nos esperam, mas busquemos coragem e forças no Senhor para alcançarmos muitas vitórias e conquistas neste novo ano que começa.

Recomeçar é de novo buscar o caminho que nos leva a salvação. Recomeçar é novamente acreditar.

No ano de 2012, o Blog Diário de um Consagrado vem de cara nova. Tudo novo, renovado…

Na verdade o Conteúdo será o mesmo, o consagrado será o mesmo, mas darei uma cara nova ao Blog. Se ficar ruim me avisa que mudo… rsrs

Forte abraço!

Aguardem!!!!!

O povo tem fome de Deus. Porém muitos tem procurado nos lugares errados, se perdendo no vício da drogas, no alcolismo, no sexo desregrado, na busca a todo custo de status intelectuais e financeiros, alguns vendem até o corpo para ter reconhecimento. Isto na verdade é uma forma de tentar saciar uma fome interior que nada no mundo não pode dar. Como diz a música do Walmir Alencar, “Não dá pra preeencher vazio com vazio.”

É narrado que em certo momentno da vida de São Francisco de Assis, as pessoas avançavam sobre ele como que querendo arrancar algo dele. O Autor diz que o povo tinha fome de Deus e viam Deus em Francisco.

Precisamos dar este Deus para o povo. Meus irmãos é preciso que as pessoas vejam Cristo em nós. Para que eles encontrem o verdadeiro alimento que sacia sua fome da alma. Sejamos verdadeiros cristãos, sejamos como “hóstias” a saciar o povo de Deus.

Que eu seja o primeiro a buscar ser este instrumentos do Senhor, Assim seja!

Teu povo será um povo de justos que possuirá a terra para sempre; será uma planta cultivada pelo Senhor, obra de suas mãos destinada à sua glória. (Isaías 60,21)

Quando mudamos para nossa casa em SJCampos, havia uma planta na varanda que estava aparentemente morta. O Edison – meu irmão de comunidade –  podou-a e começou a regá-la todos os dias, semanas depois começaram a brotar as primeiras folhas, meses depois a planta estava cheia de folhas e cheia de vida. Ele cultivou e a natureza tratou de fazer o resto.

Isto me fez refletir sobre minha vocação. Devo regar com a água do Espírito Santo todos os dias, pra que não venha secar e morrer. Devo em Deus podá-la naquilo que são inconveniências na minha vida de consagrado, arrancar aquilo não condiz na minha vida de atitudes, gestos, conversas… para que eu possa dar bons frutos em Deus.

É simplesmente cultivar, que Deus faz o resto. Minha vocação somente florirá no Senhor. Por isso, digo devemos cultivar nossa vocação para que sejamos árvores fecundas para a Igreja de Cristo.

“Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça.” (Jo. 15,16a)


“Jesus vê Natanael, que lhe vem ao encontro, e diz: Eis um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade.” (São João 1,47)

Neste mundo perdemos nossa autenticidade pela avalanche de tendências e modas que nos envolvem. Na Canção Nova, nosso fundador Mons. Jonas nos conduz a buscar em nossa caminhada este homem novo que é  a restauração de nossa originalidade.

Na comunidade nos damos passos continuamente na busca desta autenticidade. É um percurso duro que fazemos respeitando nosso ritmo, fraquezas e limites. Temos somente uma ordem: “não podemos estacionar neste busca do homem novo a estatura de Cristo.”

Portanto, busquemos em Deus a nossa originalidade para sermos dignos de receber o elogio de Jesus: “Eis um verdadeiro israelita (cristão), no qual não há falsidade.”


“Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e não eu contigo. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz.”(Santo Agostinho)

Quando temos nosso encontro pessoal com Deus, fazemos a melhor experiência que uma pessoa pode fazer na face da terra. É um toque na alma, que nenhuma pessoa ou coisa do mundo pode conceder. É o tesouro escondido que relata o Evangelho, que achamos e deixamos tudo para tê-lo.

Mas conforme damos prosseguimento a nossa caminhada, colocando nossos pés no chão, nos deparamos em nossa peregrinação com muitas lutas, cruzes e desertos. Em meios a estes desertos sentimos uma saudade em nossa alma daquele toque de Deus, daquela presença que duram segundos, mas vale por anos.

Ter saudade de Deus é certeza de uma alma que sabe onde está a razão de sua existência. Se choramos de saudade de uma pessoa querida, muito mais devemos chorar de saudade de Deus. “Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz.”

 

“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? Realmente, está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como gado destinado ao matadouro. Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou. (Rm. 8, 35-37)

Podem vir a provações, tentações, quedas, mas quem poderá nos separar do amor de Deus. Deus nos ama do jeito que somos. Ele conhece nossas lutas, vitórias e derrotas. Mas sempre nos guarda para vencermos as grandes correntezas que anseia nos arrastar rio abaixo.

Por isso, devemos sempre em nossas dificuldades e lutas do dia-a-dia rezar com esta música:

“Nem as torrentes das grandes águas conseguirão apagar
esse amor. Pois suas chamas são fogo ardente, mais do que a morte
é tão forte esse amor
.” (Suely Façanha)


É preciso esforço, muita luta, renuncia e batalhas.

Este monte no qual estou na foto fica no Colégio São Manoel em Lavrinhas. Não é um monte tão alto mais ou menos uns 500 metros de altura, 20 a 25 minutos de subida. Porém, muitos, na primeira subida, não conseguem chegar ao topo e desistem na metade do caminho, por estarem despreparados fisicamente.

Assim é também com nossa alma. Muitos de nós começamos a subir na busca deste “topo”, mas por não nos prepararmos espiritualmente desistimos e paramos no meio do caminho, retornando para o “estágio zero” ou regredindo para a vida velha que já parecia superada.

Irmãos para alcançar as coisas do alto, o pico, o cume, o CÉU, é preciso esforço, é preciso se empenhar em oração para aguentar a subida. Como um colega comentava um dos meus posts, dizia que quando passa a experiência subjetiva e o sentimentalismo muito caem e desistem da caminhada. Isto é verdade. Só persistirão aqueles que subirem pela fé.

No caminho, na maioria do tempo não se verá o cume da montanha, estaremos no meio das matas fechadas, das trilhas estreitas, pensaremos estar até perdidos. Nestes momentos a nossa força é a fé, que vem da nossa oração, de nossa intimidade com Deus. A oração vai dar sentido a nossa subida, a nossa caminhada rumo ao pico.


Em um mundo, no qual a libertinagem sexual faz parte do cotidiano, a sadia convivência é um oásis de Deus em meio ao deserto de trevas deste mundo.

A sadia convivência é uma preciosidade da Canção Nova. Homens e mulheres vivendo juntos neste estado de pureza e santidade, na busca de ser homens e mulheres novas para um mundo novo.

Esta forma de viver a castidade me purifica das feridas deixadas pelo mundo. Esta maneira de viver a santidade é presente de Deus a fazer-me um homem com têmpera na minha afetividade e sexualidade, nesta dura caminhada rumo ao Céu.

O Consagrado foi escolhido por Deus. Disse um Sim a uma consagração total de sua vida. Mas vive em plenitude sua humanidade, com o coração em Deus, mas com os pés na terra.

O suor e as lágrimas de um consagrado são sua alegria. Pode até parecer contraditório, mas é isto mesmo, a pessoa quando toma consciência que está se consumindo pelo Reino de Deus, reconhece em que lugar está sua recompensa.

A minha inspiração foi de escrever este blog em forma de partilha, demonstrando a simplicidade e a normalidade da vida de um consagrado do Senhor.

Que estas partilhas sejam enriquecedoras espiritualmente para todos aqueles que lutam por uma vida de santidade, conscientes que são todos consagrados pela virtude nosso batismo.

Ademir Costa

(Comunidade Canção Nova)