Papa João Paulo II recebe o Yasser Arafat. Roma, Itália, 02 de agosto de 2001.

Um apelo do Concílio Vaticano II foi ao Diálogo Ecumênico e Inter-religioso do qual somos todos chamados a viver. A Igreja tem um Discatério que trabalha para este diálogo – Pontíficio Conselho para o Diálogo Inter-religioso. Este departamento cuida de promover encontros periódicos, como foi o Encontro de Assis em 1986 e 2011. Como também é responsável pelas diversas mensagens anuais saudando as datas mais importantes de cada religião.

Vendo esta ação da Igreja, vejo que posso fazer parte deste diálogo, sem deixar de viver com profundidade a Doutrina de minha Igreja, mas respeitando as diversas crenças mediante o diálogo com todos os homens de boa vontade que estão em uma constante busca da verdade.

Fazer diálogo religioso não significa fazer concessões ou relativizar os nossos dogmas de fé. Mas significa buscar a essência do amor para com todos, algo que o Beato João Paulo II fez com maestria. Por isso, sigamos a ordem de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”… “Que sejam um como eu e o pai somos um”…

Que possamos realizar este desejo de Deus aqui na terra, que possamos levar o amor, a  justica e a paz por todo mundo, junto com todos aqueles homens de boa vontade, mediante um profundo espírito de oração que nos eleva a Deus.

Forte abraço

Ademir Costa

11. janeiro 2012 · Write a comment · Categories: Sem categoria · Tags: ,

Quando estamos com raiva de alguém a tendência é tratar a pessoa com indiferença e desprezo. Tipo:” tô nem aí”.

Devemos ter coragem de enfrentar as situações e ser transparentes com as pessoas que nos fizeram mal. Não adianta ficar se omitido, fingindo que está tudo bem, mas no seu coração está uma grande mágoa e amargura. É preciso tirar o mal pela raiz. Siga a orientação dada por Jesus:

“Se teu irmão chega a pecar, vai e repreende-o, a sós tu com ele. Se te escuta, terás ganhado teu irmão. Se não te escuta, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que todo assunto fique testemunhado pela palavra de dois ou três. Se não os ouve, diga à comunidade. E se até à comunidade ele não ouve, seja para ti como um gentio e o publicano. Eu vos asseguro: tudo o que ligardes na terra ficará ligado no céu, e tudo que desligardes na terra será desligado no céu” (Mt. 18,15-20)

É somente seguir o Evangelho que não há erro, fique tranquilo consigo mesmo, tire estes pesos de suas costas. Coragem, tenha atitude!

Até a próxima!

Forte abraço

Ademir Costa

Devemos como cristãos antecipar as necessidades dos irmãos. Na comunidade CN temos alguns irmãos que são designados responsáveis nas casas na qual moramos. São chamados coordenador e caixinha. Os mesmos tem a responsabilidade de cuidar e se antecipar as necessidades do irmãos. É uma atitude de amor de pai e mãe que cuida de seus filhos.

Esta atitude não deve ser somente dessas pessoas constítuidas para cuidar de nós. Todos nós como CRISTÃOS devemos ter a atitude de cuidar dos irmãos. Devemos ser sensíveis, ser atentos as necessidades de nosso próximo. Como já disse em outro post, que temos a tedencia de sempre garantir o nosso lado. E o outro que se lasque, porque o primeiro pedaço de “bife” é meu, para o irmão é o “osso”.

Irmãos, este amor fraterno é como uma argamassa que nos une como Igreja. A voz de Deus na Cruz de São Damião gritou com São Francisco: “Vai e reconstrói a minha Igreja”. E hoje para reconstruir a Igreja de Cristo que somos nós, devemos utilizar muita “argamassa” do amor fraterno, para que as pedras angulares da Igreja permaneçam firmes.

A começar em mim na minha vida comunitária, devo antecipar a necessidade do meu irmão.

Amém!


“Jesus vê Natanael, que lhe vem ao encontro, e diz: Eis um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade.” (São João 1,47)

Neste mundo perdemos nossa autenticidade pela avalanche de tendências e modas que nos envolvem. Na Canção Nova, nosso fundador Mons. Jonas nos conduz a buscar em nossa caminhada este homem novo que é  a restauração de nossa originalidade.

Na comunidade nos damos passos continuamente na busca desta autenticidade. É um percurso duro que fazemos respeitando nosso ritmo, fraquezas e limites. Temos somente uma ordem: “não podemos estacionar neste busca do homem novo a estatura de Cristo.”

Portanto, busquemos em Deus a nossa originalidade para sermos dignos de receber o elogio de Jesus: “Eis um verdadeiro israelita (cristão), no qual não há falsidade.”

Tu és Pedro sobre esta pedra edificarei a minha Igreja...

Algumas pessoas deixam a Igreja, por frustações com padres, pastorais, movimentos, pessoas e etc. Não podemos negar que as pessoas falham, pecam, caem, frusta-nos. Mas devemos ter no coração que a Igreja é santa, porém composta por homens fracos e pecadores. Você e eu somos pecadores.

Podemos até nos afastar das pessoas que nos machucam, mas nunca nos separar da Igreja do Senhor.  Devemos permanecer inabaláveis a nossa fé, não estamos na Igreja atrás pessoas, mas de Deus.

Quem fundou nossa Igreja não foi homens, foi o próprio Jesus Cristo.

Se você está distante, confira este vídeo:

Em duas semanas tive em dois velórios. Ali pude perceber o ser humano se deparando com seu limite, com algo da qual não pode escapar, que é a morte.

Muitos dizem, que nem pensam nisto… Basta cutir bem esta vida e os seus prazeres. Pois como não conseguem ter uma certeza científica do que vem depois da morte, então vamos curtir a vida.

O mundo está mergulhado no niilismo – filosofia que está incurtida na sociedade atual – que prega que após a morte não existe nada: morreu e acabou…

Nós cristãos não vivemos uma ilusão. Temos pela fé, que após a morte, viveremos a eternidade. Porém, para trazer esta certeza no coração, precisamos ter esta experiência com Deus que caminha ao nosso lado e se deixa encontrar quando abrimos o coração.

Eis o mistério da fé: “Anunciamos Senhor a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde Senhor Jesus!”

Certo momento na comunidade estava com um monte de coisas entaladas no meu coração. Pelo clima do ambiente, tinha medo e receio de dizer o que estava sentindo.

Até que certo dia, o nosso padre formador, coloco-nos todos na casa em círculo de frente um para outro para “lavar as roupas sujas”. Naquele dia, eu e meus irmãos podemos dizer uns para os outros, tudo o que estava entulhado em nosso corações, as coisas que cada um achava que não estava certo e etc. Não foram coisas ditas fora do amor e no desequilíbrio. Foram nossas verdades…

Isto foi uma grande libertação para mim naquele ano.

Por isso digo que às vezes é preciso sim “lavar as roupas sujas”, sempre em um clima de amor e verdade.

27. abril 2011 · Write a comment · Categories: Testemunho · Tags:

Certa vez, fui acusado por algo da qual não tinha nenhuma culpa. Fiquei profundamente angustiado com aquela situação. As pessoas desconfiaram de mim, mas não tinha como me defender. A palavra que Deus naquele momento foi: ”A Verdade vos Libertará“. (João 8,32)

Foram três meses de agonia em meu interior. Até que um dia a verdade veio à tona, a pessoa responsável por cometer um grave delito foi pego em flagrante. Depois disto as pessoas que desconfiaram de mim, vieram me pedir desculpas.

Quando somos acusados injustamente, ficamos muito mal, é como se tirassem nosso chão, sentimos-nos um “nada”, ficamos como que algemados sem ter o que fazer.

Mas não devemos nos desesperar, é o momento da fé, de saber que Deus é nosso verdadeiro advogado diante dos homens. Algo é certo a verdade nos liberta.

A verdade dissipa as trevas da mentira. Amém!

A psicologia mostra-nos que temos mecanismos de defesa em nossa mente que são inconscientes. Um do qual quero falar diz muito de mim que é a “projeção” ou espelho.

Muitas vezes vejo certos defeitos no irmão que me incomoda muito. Isto faz com que eu fale, pense e queira mal a este irmão.

Passando com uma psicologa, ela me fez perceber que estas pessoas das quais eu tinha dificuldades eram simplesmente reflexo do que sou. Eu via defeitos em certos irmãos que me incomodava demais, porém tinha o mesmo defeito, ou até mesmo desejava ser o que a pessoa era. Como disse: tudo no inconsciente, não no consciente.

Na verdade eu me via no espelho, e no meu inconsciente não aceitava os meus próprios defeitos. Um exemplo foi que no meu pré-discipulado na Comunidade Canção Nova, tinha muita raiva de um irmão, falava mal e julgava, para ser sincero eu não suportava este irmão. Isto me incomodou, e parei para rezar, nisto Deus me falou:” Este irmão é você…aquilo que você deseja ser…”

Relutei dentro de mim, mas percebi que era tudo verdade. Porque o irmão cantava, rezava, pregava, era extrovertido e etc…Tomando consciência disso a imagem do irmão mudou dentro de mim, hoje é uma pessoa que admiro e grande amigo.

Por isso hoje antes de criticar ou julgar o irmão, eu paro para perceber que estes defeitos do irmão podem ser na verdade meus defeitos…

Irmãos façamos uma pequena reflexão e procuramos observar  se os defeitos que você vemos no irmão, se na verdade não são os nossos defeitos. Na verdade ninguém gosta de ficar vendo os seus defeitos e limites no espelho, buscamos ver nossa beleza, mas quem quer ver os defeitos…