Evangelho de São Lucas > Leitura #326

A viúva de Naim

A viúva de Naim não sabia, porém, de alguma forma, ela e seu filho prefiguraram o encontro das dores da mãe de Jesus. E Ele teve compaixão dela.

#326 A viúva de Naim

Crédito: EllenaZ by GettyImages

“O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou a sua mãe.”

Fico pensando que Jesus deve ter visto Maria, sua mãe, naquela viúva de Naim. Pois era algo semelhante o que estava para acontecer em suas vidas tempos depois: Maria, viúva de José, e a morte de Jesus, seu filho único.

Aquela viúva perdeu seu filho único. Já era difícil ser viúva, já era difícil ter um filho único e, agora, esse filho único morre! O que seria daquela mulher? O que aconteceria com a Virgem Maria, Mãe de Jesus, era algo semelhante. Já viúva de José, seu filho único, Jesus, será morto e um cortejo O acompanhará, mas sob acusação e não sob compaixão.

O corpo de seu filho será pregado na cruz por horas até acabarem as suas forças. Ela receberia em seu colo o corpo de Jesus já sem vida. Fico imaginando que Jesus, ao ver a dor daquela viúva de Naim, ao sentir compaixão dela, lembrou-se de sua Mãe.

O fato é que Jesus sentiu compaixão daquela mulher e chamou de volta à vida aquele jovem: “Eu te digo, levanta-te!”. Alegria e espanto tomaram conta de todos que glorificavam a Deus por verem a visita de Deus no meio de seu povo.

Leia o trecho em Lc 7, 11-17

Na Bíblia CNBB; página 1279.
Título: O filho da viúva de Naim.

Ordens

Lc 7, 13-14

Ao vê-la, o Senhor encheu-se de compaixão por ela e disse: “Não chores!”. Aproximando-se, tocou o caixão e os que o carregavam pararam. Ele ordenou: “Jovem, eu te digo, levanta-te!”

Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?

Jesus não gosta de ver ninguém sofrendo, Ele se compadece, toma as nossas dores para Si, age em nosso favor. Ele não quer a morte em nosso meio e, sempre que considera o melhor para nós, trás de volta à vida o que estava morto. A vontade de Deus é que eu faça o mesmo.

Como posso pôr isso em prática?

Posso aliviar os sofrimentos dos outros de maneira concreta com tudo o que estiver ao meu alcance: ajudar a carregar um peso quem não consegue carregar sozinho. Ensinar o caminho a quem está perdido, pagar a conta de quem está devendo, se eu puder… Há muito para se fazer.