Um passeio à Betfagé
O Domingo de Ramos teve início neste lugar.
Estava chegando a Páscoa e Jesus morava em Betânia. Ele ia todos os dias à Jerusalém, nas encostas do monte das Oliveiras.
Era domingo e ao aproximar-se a aldeia de Betfagé, Jesus mandou dois discípulos trazerem um jumentinho para que ele montasse na cidade.
E assim se cumpre a profecia, “Eis que o teu Rei aí vem, manso, e assentado sobre uma jumenta, e sobre um jumentinho, filho de animal de carga”. São Mateus descreve a profecia do Antigo testamento em 21,1-12.
Entrar na cidade montado em um jumentinho mostra a realeza de Jesus, marcada por sua humildade.
A igreja de Betfagé é simples, pequena, porém muito linda trazendo a imagem de Jesus montado no jumentinho, nela encontramos a “pedra de montar”, mencionada pelos primeiros peregrinos sendo a pedra utilizada para subir no animal.
Na peregrinação, após sair desta igreja, cantamos como o povo daquela época, “Hosana ao Rei, Cristo é nosso Rei”.
Hosana era o grito da Festa dos Tabernáculos, para fazer memória do exôdo, 40 anos vividos no deserto, antes da entrada triunfal a Terra Prometida.
As pessoas saíam com os ramos de palmeiras nas mãos, falando Hosana.
Mas essa procissão não se limita somente a esta festa, é também o grito de libertação dos massacres sangrentos vividos anteriormente.
Montado em um jumento, Jesus sai de Betfagé onde se inicia a Semana Santa