João Batista vivia no deserto e segundo a tradição morava numa comunidade isola Qumran.
Próximo ao Mar Morto a sudoeste de Jerusalém.
Os arqueólogos observaram que ali existiu uma seita monástica judaica, do século I AC chamado Essénios.
Também há contradições dizendo que este local era de uma comunidade agrícola.
Em uma manhã de primavera, em 1947 uma rapaz, beduíno, entrou em uma caverna e saiu com vários rolos de pele que estava em processo de apodrecimento.
Eram manuscritos do Mar Morto, iriam dar ao mundo a percepção sobre a vida dos antigos de Israel.
Neles foram encontrados cópias do Antigo Testamento, onde provam que a Bíblia que conhecemos hoje é idêntica a que era estudada no tempo de Jesus Cristo.
Este beduíno não tinha ideia do que tinha encontrado, foram mais de oitocentas cópias dos manuscritos – dos mais minúsculos fragmentos até doze rolos quase completos.
A biblioteca de rolos estavam escondidas em onze cavernas ao redor de Qumran. Existiam mais de vinte e cinco grutas que apresentavam sinais claros de habitação.
Alguns comentários e textos tornavam a Bíblia pertinente para aqueles dias. Muitas vezes foram usados ataques contra a elite governante e contra um mundo que eles acreditavam ter negado os caminhos de Deus.
Uma comunidade que se preparava para a segunda vinda do Messias, acreditavam que aconteceria o cumprimento de todas as profecias do Velho Testamento.
Eles tinham o ritual do banho, acreditavam que quanto mais mergulhavam nas piscinas mais puros eles ficavam. Possuíam seus bens em comum e a prática da refeição sagrada presidida por um sacerdote.
Os sete rolos semi completos são encontrados no Santuário do Livro, em Jerusalém. A cobertura branca, com a forma da tampa de um dos jarros, onde estavam os rolos.